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COP-30: confira 5 obras que pretendem melhorar a mobilidade urbana na capital

A cidade-sede da COP-30 precisa solucionar problemáticas importantes relacionadas a infraestrutura da capital para abrigar um evento mundial como a Conferência do Clima. Um dos principais desafios será a mobilidade urbana


COP-30 3 obras melhorar mobilidade Belém

Um dos principais desafios que o Governo deve solucionar para receber a COP-30, em 2025, é a mobilidade urbana. Obras estruturantes como o BRT Metropolitano e a readequação de vias como a Doca e a Tamandaré já estão em andamento. Porém, algumas obras que poderiam auxiliar na melhoria do trânsito na capital paraense sofrem empasses.


Ampliação da rua da Marinha

É o caso do projeto da ampliação da Rua da Marinha foi apresentado durante o lançamento do Anuário do Pará 2023-2024, pela vice-governadora Hana Ghassan (MDB), em fevereiro deste ano, como uma das 7 obras realizadas na capital para o evento. O projeto prevê a expansão da rua de duas para seis pistas, incluindo uma rotatória, interligando a rodovia Augusto Montenegro à Avenida Centenário. De acordo com a prefeitura, a obra deverá beneficiar 6 bairros de Belém.


A obra, porém preocupa a Associação dos Moradores do Conjunto Médici I e II (Amme), que alegam que o projeto poderá causar grande degradação ambiental, cortando o Parque Ecológico Gunnar Vingren ao meio.



“O projeto rasga o parque na transversal, cortando ele no meio. E ainda vai acompanhar o canal e, nesse acompanhamento, ele rasga o canal no outro sentido, como se tivesse fazendo um X. A nossa ideia é que possam encontrar outra alternativa, outras ruas que possam ser utilizadas”, disse ao ((o))eco o presidente da Associação de Moradores, Alexandre Bastos.


Com 44 hectares, o Parque Ecológico Gunnar Vingren (PEMB) é uma área verde cedida para a prefeitura de Belém pelos moradores do Conjunto Médici I e II, na década de 70, para transformá-lo em um parque ecológico, o que aconteceu vinte anos depois, em novembro de 1991, pela Lei municipal nº 7.539.


Além do impacto no ecossistema, devido à dimensão das obras, há a possibilidade de desapropriação de pelo menos quatro quarteirões do bairro Bengui, que fica ao lado do parque. A planta de desapropriação da Seop, emitida no dia 10 de março, aponta as casas da rua das Rosas, no Bengui, e 15 pontos de desapropriação no canal Marambaia.


Novos viadutos em Ananindeua

O município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, vai ganhar dois novos viadutos, sendo um localizado na avenida Mário Covas com a 3 Corações e outro na Mário Covas com a avenida Independência. A Ordem de Serviço para construção dos equipamentos será assinada esta semana pelo governador Helder Barbalho.


Os dois viadutos, avaliados em um total de R$ 70 milhões, têm o prazo de entrega em 12 meses. Eles se somarão aos viadutos da avenida Ananin, entregues em julho de 2023, e aos viadutos em construção na rodovia BR-316, no cruzamento com a avenida Independência e com a Alça Viária, estes previstos para serem entregues em dezembro.



As obras serão executadas pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) e fazem parte do conjunto de obras para melhorar a mobilidade na região metropolitana de Belém. “Estudos mostraram a necessidade da construção nestes cruzamentos. Com os novos viadutos, o trânsito poderá fluir tanto para quem acessa os bairros de Ananindeua, quanto para quem mora em Ananindeua e precisa ir para o centro de Belém”, explica o Secretário de Estado de Transportes, Adler Silveira.


O viaduto da avenida Mário Covas com a Independência terá o comprimento de 39 metros e custará R$ 39.060.382,16; já o viaduto da Mário Covas com a 3 Corações tem o comprimento de 40 metros e custará R$ 30.961.879,19. Ambas as obras tiveram como vencedora da licitação o Consórcio Construcop30.


Segunda ponte do Outeiro

Outra obra que visa a melhoria da mobilidade urbana da Grande Belém é a construção da segunda ponte do Outeiro, no Distrito de Belém, que interliga Icoaraci a Outeiro, por meio da 7ª Rua (Icoaraci) à rua da Brasília (Outeiro). A obra foi iniciada em janeiro deste ano.


De acordo com o titular da Setran, Adler Silveira, a ponte terá 414 metros de comprimento, com duas pistas de rodagem para veículos e motocicletas, sendo o trecho central com estrutura estaiada de 234 metros, o que proporcionará dois vãos de navegação com 117 metros de largura cada um, a exemplo da primeira ponte reconstruída pelo Governo do Pará.

COP-30 3 obras melhorar mobilidade Belém
Foto: David Alves/Ag. Pará

"Um investimento superior a R$ 110 milhões que vai garantir total segurança àqueles que precisam se deslocar neste trecho, tanto por cima da ponte como pelo trecho navegável, ou seja, debaixo da ponte". Um diferencial em comparação com a primeira ponte, é que a nova ponte do Outeiro terá duas faixas de pedestres e ciclovia.


O prazo para conclusão da obra da ponte do Outeiro é de 24 meses.


Com informações do ((o))eco e Agência Pará


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