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Foto do escritorLuiz Cláudio Fernandes

Mercado paraense: veja as áreas mais lucrativas para empreender em 2023

Atualizado: 16 de mai. de 2023

Especialista em gestão, empreendedorismo, recrutamento e seleção dá dicas de áreas de negócios onde vale a pena investir no Pará


Belém empreendedorismo
Professor elenca áreas lucrativas para empreender em 2023

Pessoas focadas em empreender em 2023 no Pará podem apostar em segmentos lucrativos como deliveries, vendas on-line, inteligências artificiais em geral, áreas de cobranças e educação. A aposta é do doutor em Administração Eduardo Vasconcelos, que é coordenador dos cursos de Administração e Ciências Contábeis do Unifamaz. Para ele, todos estes setores devem seguir em crescimento em 2023 em um contexto de retomada.


Segundo Eduardo, além de incorporar a mentalidade de que é possível empreender e lucrar no Brasil, o empreendedor precisa elaborar planos de negócios que vão apresentar uma margem de certeza se o segmento é bom ou se tende a melhorar. “Obter esse tipo de planejamento nos traz uma porcentagem de 80% a 90% de viabilidade de qualquer negócio”, explica o especialista. “Dessa forma, buscar orientações em órgãos como Sebrae e consultorias particulares podem impactar positivamente qualquer negócio desde o início”, completa.


Veja áreas lucrativas para empreender em 2023


O especialista explica que as tendências de segmentos em expansão são baseadas sempre em estudos que veem a evolução de determinados ramos de negócios ao longo dos anos e prevêem como o mercado vai receber esses produtos e serviços. Elas envolvem questões econômicas e políticas em um ambiente macro. “Existem tendências globais, mas o mercado da região Norte, inserido nessa realidade macro, acompanha essas tendências”, explica.


Segundo ele, a epidemia fez com que várias empresas saíssem da sua zona de conforto e mudanças ocorreram na sua forma de fazer negócios. Em paralelo ocorreu uma mudança no comportamento do consumidor, as pessoas mudaram seus hábitos, o que forçou as empresas a se adaptarem ao novo contexto.


“O mercado hoje exige que as empresas sejam mais ágeis e com atendimento mais direcionado para o cliente, um tratamento que vai além de uma personalização. As organizações têm buscado otimizar seus serviços, elas estão com um timing mais rápido, mais prontas para o atendimento”, explica o professor.


Além disso, outra tendência que já não é tão recente mas que ganhou força é o crescimento sustentável a partir do ESG, quando empresas consideram um tripé de governança pautado no meio ambiente, numa governança social e numa governança corporativa. “Essa sustentabilidade tem sido alvo de várias empresas de médio e grande porte”, sinaliza Eduardo.


Outra imposição do mercado é o uso das tecnologias, a exemplo dos aplicativos e sistemas de produção. “As empresas estão incorporando tecnologias no âmbito interno e também para aproximar o cliente”, indica o especialista.


Nesse contexto, estão em alta a área de serviços financeiros voltada a investimentos para novos empreendedores ou extensão de mercado e a área de estética e serviços de saúde de forma geral. “Temos visto um interesse muito alto pelas questões de saúde, longevidade e prevenção de doenças”, informa.


No contexto pós-pandemia, em que as pessoas saíram dos ambientes fechados, a área do turismo também teve um boom. As pessoas buscam conhecer novos lugares e experiências e muitas empresas começaram a ampliar seu conceito de experiências de consumo. “O consumidor não busca hoje apenas uma viagem, ele busca um hotel e um tour diferenciados, uma experiência inovadora baseada nos seus gostos”, explica.


A área de petshop, que já vinha crescendo, também continua em alta e a dica é apostar em serviços diferenciados aos animais como estética pet, hotéis e creches para cães e gatos, adestramento canino e restaurantes com o conceito pet friendly.


Por fim, estão em alta as áreas da construção civil, das funções de teletrabalho, em que os funcionários podem ficar em sistema híbrido, da telemedicina, das empresas de painéis solares e de de infoprodutos, com materiais específicos que são produzidos e distribuídos de forma digital. “Isso envolve gerenciamento de informações, formações de várias áreas com workshop, network, tudo dentro do ambiente digital”, orienta Eduardo.


“Por conseguinte ocorre hoje uma evolução chamada anywhere office, que nada mais é que a evolução do conceito de home office, partindo do conceito de que o dono de um negócio pode desenvolver suas atividades em qualquer lugar, onde ele estiver, para além do ambiente da residência. Isso pode se dar em espaços colaborativos ou até quando não se está no território da sua cidade ou estado”, finaliza o especialista.


Emprestar dinheiro ou ser sócio?


No entendimento de Eduardo, quem ainda está em dúvida entre emprestar dinheiro ou constituir sociedade para o negócio, é fundamental analisar se os juros são justos e se o possível sócio tem ou teve experiência em negócios e negociações.


“Neste momento, todos os riscos devem ser analisados. Isso porque, ou o novo empreendedor precisará de um empréstimo ou de alguém para viabilizar o empreendimento”, explica.



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