Governo começa a listar empresas e instituições interessadas em participar da COP 30
- Redação
- há 8 minutos
- 2 min de leitura
As regras e os detalhes sobre como os espaços serão distribuídos ainda estão sendo finalizados

Ainda na primeira quinzena de junho, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve montar uma lista com as empresas, organizações da sociedade civil, governos subnacionais, instituições científicas e movimentos sociais que vão querer marcar presença na COP30 em Belém. Os interessados serão chamados a manifestar seu interesse em breve.
Há duas opções de participação: patrocínio da Convenção em si ou compra de espaços/pavilhões/escritórios na chamada zona verde da COP. É ali que acontecerão os eventos para além das negociações no âmbito da Convenção das Nações Unidas (estas terão lugar na zona azul). As regras e os detalhes sobre como esses espaços serão distribuídos ainda estão sendo finalizados.
Isso ocorre agora que a organização da COP30 deu a largada para a montagem das estruturas temporárias da convenção em Belém com a assinatura dos contratos das duas empresas que ficarão responsáveis pelas obras e operação das duas zonas. Ambos os documentos estão disponíveis desde a manhã desta quarta-feira no site da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Esta etapa inclui a construção de tendas, pisos, instalação de climatização, mobiliário, sinalização, postos médicos, serviços de tecnologia da informação, segurança, combate a incêndios, entre outros. As estruturas serão todas montadas na área do Parque da Cidade. Passa-se agora à fase de entrega de projetos executivos. As obras propriamente ditas começam em julho e devem ser entregues em outubro.
Vencedoras dos processos de licitação, a DMDL estará responsável pela zona azul e a Pronto RG, pela verde. É com esta última que empresas e outras instituições devem negociar a compra de espaços, que podem ser salas, stands e até áreas para restaurantes e outros. Parte das receitas da comercialização será dividida entre a Pronto RG e o governo em percentuais ainda a serem definidos. A parte do governo será usada para custear as despesas da COP.
Não é qualquer empresa que terá acesso aos espaços. A lista de interessados será submetida a curadoria do governo. Companhias com mau comportamento estarão fora.
O patrocínio, por sua vez, será tratado diretamente com o governo, que também fará triagem prévia dos interessados. Eles serão selecionados por tipos de patrocinadores e de valores. A ideia é que sejam critérios objetivos. Patrocinadores poderão ter espaços na zona verde.
A estrutura da zona verde, que deve custar em torno de R$ 67 milhões, terá 40 mil metros quadrados. A azul, bem maior, sairá em algo próximo de R$ 182 milhões, e terá 120 mil metros quadrados.
Fonte: Jota