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Estudo Revela Qual É O Maior Desafio Do Empreendedor Paraense

Atualizado: 18 de mar. de 2022

Cidades empreendedoras e o desempenho dos principais polos do Pará



A nova edição do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2022, que acaba de de ser publicada pela Endeavor, aponta qual é o principal desafio enfrentado pelas empresas que se instalam nas maiores cidades paraenses.


Criado pela conceituada consultoria Endeavor e produzido nesta edição pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o levantamento traça um raio-x do ambiente de negócios nas maiores cidades do país, entre elas Belém, Ananindeua, Santarém e Marabá. As únicas cidades paraenses listadas no estudo, de um total de 101 localidades com mais de 285 mil habitantes na área municipal.


Os dados apresentados no índice baseiam-se em pilares considerados determinantes para o sucesso do empreendedorismo em qualquer lugar do país.


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As cidades recebem nota de 0 a 10, conforme a performance no conjunto dos seguintes fatores:


  • Ambiente regulatório,

  • Infraestrutura

  • Mercado

  • Capital financeiro

  • Inovação

  • Capital humano

  • E cultura empreendedora


São Paulo (SP) e Florianópolis (SC) posicionam-se nas primeiras posições, com notas 9,28724 e 8,49622, respectivamente.


Belém


Belém é a cidade paraense mais bem posicionada, na 44ª posição, com nota 6,10624.


A capital ocupa o 8º lugar na área de cultura empreendedora, com 7,4973 pontos, sua melhor posição entre os pilares.


Belém também ganha destaque pela quantidade de profissionais mestres e doutores na área de ciência e tecnologia, e tem condições efetivas para se tornar um influente polo de inovação no Brasil, mas ainda existe um fator determinante que colabora negativamente para o resultado final.


Santarém


Na 63ª colocação, a Pérola do Tapajós fez 5,61883 pontos e o critério em que vai melhor é no ambiente regulatório, área em que ocupa a 17ª posição nacional, com nota 6,8606. Em Santarém, é relativamente mais fácil empreender, do ponto de vista da burocracia e da papelada, do que na maior parte do país.



Ananindeua


Ananindeua vai ainda melhor em ambiente regulatório: 12ª posição e 7,0896 pontos.


Todavia, a segunda maior cidade paraense ocupa no geral a 72ª colocação, com 5,48246 pontos. “Emendada” em Belém, Ananindeua é destaque no estudo por apresentar uma das menores cargas tributárias do país para aqueles que pretendem empreender.


Marabá


Principal cidade do sudeste paraense, Marabá é a grande estreante da sexta edição do ICE 2022. A capital do cobre surge no estudo, na 91ª colocação, com nota 4,84238.


Segundo o estudo, empreender em Marabá é, melhor que em cidades como Guarulhos e Sumaré, no estado de São Paulo, ou São João do Meriti, no estado do Rio.


E Marabá tem um trunfo em relação à grande maioria das cidades populosas: um mercado ávido por consumir. Isso favoreceu que a cidade ocupasse a 24ª posição no ranking de mercado, com 6,6573 pontos.


O maior desafio do empreendedorismo no Pará


O grande problema em comum da maioria das cidades paraenses é a infraestrutura.


Nesse quesito, o Pará se apresenta nas piores posições: Santarém, 101ª, Belém, 100ª e Marabá, 99ª.


Segundo a Enap, as condições das malhas viárias influenciam decisivamente desde o escoamento da produção e o acesso a insumos até a alocação de recursos humanos e na conectividade tecnológica e informacional entre diferentes áreas.


A entidade observa que vias de circulação ruins afetam o custo de produção e o preço final de produtos e serviços, além da qualidade de vida de empreendedores, funcionários e clientes.


A qualidade do transporte interurbano se mostra essencial: acesso a rodovias, portos e aeroportos também são fatores decisivos no momento de abrir um negócio ou de expandir a operação para outras localidades.



(Com informações do Blog ZéDudu)


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