Belém está no top 3 das piores capitais no Índice de Desenvolvimento Municipal
- Redação
- há 14 minutos
- 2 min de leitura
Além de Belém aparecer entre as piores colocações entre as capitais, o Pará destaca de forma negativa cinco munícipios que aparecem entre os dez menos evoluídos socioeconômicamente do Brasil, no ranking geral

A capital paraense figura entre as três piores capitais do país, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), calculado no mais recente levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8), mas se referem a informações coletadas em 2023.
Na 25ª colocação, Belém supera apenas Boa Vista (RR) e Macapá (AP). O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) oferece um panorama detalhado do desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros no período de 2013 a 2023, com base em indicadores de saúde, educação, emprego e renda.
O estudo revelou que:
Cerca de 57 milhões de pessoas viviam nesses locais, de acordo com o levantamento.
4,5% dos municípios tinham IFDM crítico e 42,8%, IFDM baixo. Por outro lado, 48,1% tinham IFDM moderado e 4,6%, IFDM alto.
Em uma década, houve melhora no índice de desenvolvimento humano municipal do país.
Em 2013, 36% dos municípios estavam na categoria de IFDM crítico e 41,4% em IFDM baixo, que reuniam, juntos, 103,8 milhões de habitantes. Aqueles com IFDM moderado eram 22,4% e aqueles com IFDM alto, 0,2%.
Oeiras do Pará (PA), com 0,2143; Fernando Falcão (MA), com 0,2161; Limoeiro do Ajuru (PA), com 0,2420; Melgaço (PA), com 0,2429; e Curralinho (PA), com 0,2431, figuraram entre os dez municípios com as piores colocações.
Na área da saúde, foram analisados dados como internações por condições sensíveis à atenção básica, óbitos infantis evitáveis, proporção de sete ou mais consultas de pré-natal, número de médicos por mil habitantes, cobertura vacinal, gravidez na adolescência e internações ligadas ao saneamento inadequado.
A avaliação em educação considerou indicadores como taxa de matrículas em creches, formação docente adequada no Ensino Fundamental e Médio, distorção idade-série, IDEB nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, taxa de abandono escolar e presença de educação integral.
A maioria das cidades brasileiras (48,1%, ou 2.669 municípios) registrou desenvolvimento moderado, com pontuação entre 0,6 e 0,8. No entanto, uma parcela significativa (42,8%, ou 2.376 municípios) permanece na faixa de baixo desenvolvimento, com pontuação entre 0,4 e 0,6.
O estudo divulgado nesta quinta-feira (8) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 2023, 47,3% dos municípios do país apresentaram Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) baixo ou crítico.