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Tudo o que você precisa saber sobre a segunda fase do Open Banking

Segunda etapa do novo sistema aberto terá início no dia 13 de agosto. Fique por dentro de todas as mudanças



A segunda fase do primeiro sistema financeiro aberto do Brasil, o Open Banking, iria ter início no próximo dia 15 de julho, mas o Banco Central decidiu adiar para 13 de agosto. Segundo a instituição, a nova etapa de implementação do sistema tem como prioridade reforçar a segurança e a proteção de dados dos usuários.


O Open Banking é focado na liberação e compartilhamento de dados, de forma padronizada, entre bancos e instituições financeiras.



Na prática, os clientes autorizam o compartilhamento de suas movimentações e históricos com outras instituições. Segundo o BC, o conceito livre do uso de informações deve impulsionar a disputa por clientes entre os bancos e facilitar a oferta de produtos mais vantajosos.


Resumo sobre a primeira fase


A implementação total do novo sistema prevê um caminho de quatro fases. A primeira aconteceu no mês de fevereiro desse ano. Os dados de 1.065 instituições foram compartilhados.


Os canais de atendimento, localização de agências, caixas eletrônicos, produtos e serviços oferecidos por cada instituição se tornaram públicos.


O que você precisa saber sobre a segunda fase


Está prevista para ter início no dia 13 de agosto e vai focar nos clientes.


Quais informações o cliente irá autorizar que outras instituições tenham acesso?


Nesta segunda etapa, o Banco Central vai liberar para os clientes a possibilidade de autorizarem o compartilhamento de determinadas informações:

  • Compartilhamento de seus cadastros

  • Informações sobre suas transações financeiras relacionadas a contas

  • Cartão de crédito e operações de crédito com outras instituições

Leonardo Medeiros, head de Open Banking & Open APIs na XP Investimentos, explica que a principal diferença entre as duas primeiras etapas é que a primeira se concentrou no acesso a informações públicas, enquanto a segunda será focada nos dados privados.

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"A primeira fase tem mais a ver com o compartilhamento de dados das próprias instituições participantes, com relação a dados sobre elas. São informações já públicas, mas que são difíceis de achar via site, e todas as instituições participaram de forma obrigatória. Para a fase dois, que já impacta mais o mercado, é justamente o compartilhamento de dados privados dos clientes com o consentimento deles, com dados cadastrais, como documentos, filiação, telefone, e informações de conta-corrente, poupança, cartão, entre outros. Acreditamos que essa segunda fase vai ter mais impacto", explicou ele ao site CNN.


O cliente poderá cancelar o compartilhamento dos seus dados. Segundo o BC, isso possibilitará com que as instituições ofereçam produtos e soluções de acordo com o perfil e histórico financeiro de cada cliente.


O que acontece na prática


O Banco Central tem como principal propósito retirar das instituições financeiras o direito de concentrar as informações de forma exclusiva dos seus usuários.


Dessa forma, outros bancos poderão oferecer serviços. A competitividade ganhará na prática um livre espaço para atuar.


Por que você deve aderir ao Open Banking


O acesso ao crédito vai ser facilitado. Futuramente, as taxas de juros podem ser reduzidas por conta do Open Banking.


“Quando outras instituições têm acesso às suas finanças e de forma confiável, isso será ofertado de forma justa. Hoje as empresas consideram a qual grupo você se adequa. Com o Open Banking, isso se torna mais individual. A medida que o crédito fica mais justo, ele fica mais barato para os bons pagadores”, explica Gustavo Bresler, gerente de estratégia da Quanto, plataforma de open banking.

Se o compartilhamento for permitido cliente, serão disponibilizados para os bancos a interface de programação de aplicações (ou API, na sigla em inglês).


Até o final do ano serão implementadas as outras duas fases do open banking.

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