Explicando macroeconomia e trazendo cinco fatos "otimistas" do novo cenário econômico do Brasil
A macroeconomia é um ramo da economia que estuda como a economia global, o mercado ou outros sistemas que operam em larga escala se comportam. A macroeconomia estuda fenômenos em toda a economia, como inflação, níveis de preços, taxa de crescimento econômico, renda nacional, Produto Interno Bruto (PIB) e mudanças no desemprego.
Algumas das principais questões abordadas pela macroeconomia incluem:
O que causa o desemprego?
O que causa a inflação?
O que cria ou estimula o crescimento econômico?
A macroeconomia tenta medir o desempenho de uma economia, entender o que a movimenta e projeta como pode melhorar.
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
A macroeconomia é o ramo da economia que lida com a estrutura, desempenho, comportamento e tomada de decisão de toda a economia, ou agregada.
As duas principais áreas da pesquisa macroeconômica são o crescimento econômico de longo prazo e os ciclos de negócios de curto prazo.
A macroeconomia em sua forma moderna é frequentemente definida como começando com John Maynard Keynes e suas teorias sobre o comportamento de mercado e políticas governamentais na década de 1930; várias escolas de pensamento se desenvolveram desde então.
Ao contrário da macroeconomia, a microeconomia está mais focada nas influências e escolhas feitas por atores individuais na economia (pessoas, empresas, indústrias, etc.).
A MACROENOMIA DO BRASIL
Os impactos da pandemia, somados às eleições presidenciais e incertezas macroeconômicas já formam um desafio e tanto para os próximos doze meses, publicou a Exame. No entanto, executivos ouvidos pelo site, acreditam que a macroeconomia do Brasil mais preocupa do que ataca. O momento parece ser de atenção.
A pesquisa CEO Survey, realizada pela consultoria e auditoria PwC, observou que, mesmo com um cenário de pouca previsibilidade, os executivos brasileiros estão pondo olhos otimistas em relação ao futuro do país.
O estudo identificou que 77% dos executivos brasileiros e no mundo estão otimistas em relação ao futuro da economia global. O percentual apresenta queda diante dos 84% registrados em 2020, mas ainda chama a atenção o fato de que sete em cada 10 executivos acreditam que 2022 pode trazer um ambiente macroeconômico positivo.
O que explica?
Trouxemos 5 fatos que exemplificam como a macroeconomia do Brasil está se movimentando e porque executivos de grandes empresas estão de certa forma "animados".
PETRÓLEO
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) arrecadou R$ 37,6 bilhões em royalties em 2021. No mesmo período, foram arrecadados R$ 36,8 bilhões em participações especiais. Os valores são recorde e representam aumento de 65% em relação ao que foi pago em 2020.
TESOURO NACIONAL
Ao longo de 2021, a União concedeu R$ 303,41 bilhões em garantias para operações de créditos a estados, municípios, bancos federais, entidades controladas e estatais federais. Os dados constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado (27) pelo Tesouro Nacional.
O valor representa um acréscimo de 2,5% em relação ao que foi pago em 2020, quando a União honrou R$ 296 bilhões em dívidas atrasadas. Foram R$ 112,92 bilhões em operações de crédito internas e R$ 190,48 bilhões em operações externas, informou a Ag. Brasil.
A PANDEMIA
Apesar da destruição econômica e social deixada pela covid-19, executivos ouvidos pela Deloitte Global e divulgada com exclusividade pela CNN Brasil, acreditam que a pandemia não se configura mais como o principal desafio do ano. Após 22 meses lidando com a imprevisibilidade que a crise sanitária trouxe ao mundo, em todos os sentidos, o assunto ainda está entre os mais citados, porém, não paira uma possibilidade de que a pandemia venha a paralisar os negócios, como aconteceu em 2020 e parcialmente em 2021.
5G
Segundo o Ministério das Comunicações, 12 capitais brasileiras já estão totalmente prontas em termos de infraestrutura e legislação para receber a quinta geração de internet móvel, o 5G.
Veja as capitais brasileiras que estão em dia com a implementação do 5G:
Brasília (DF);
Curitiba (PR);
Florianópolis (SC);
Fortaleza (CE);
Natal (RN);
Palmas (TO);
Porto Alegre (RS);
Rio de Janeiro (RJ);
São Paulo (SP);
Vitória (ES);
Aracaju (SE);
Boa Vista (RR).
OCDE
A OCDE abriu o processo de ingresso para o Brasil fazer parte do grupo econômico. Outros países tentam fazer o mesmo: Argentina, Peru e os europeus Croácia, Bulgária e Romênia. Para serem aprovados pelo grupo - é preciso que haja consenso -, os países têm de, entre outros pontos, aderir a 251 instrumentos normativos.
O Brasil, cuja equipe econômica colocou como prioridade o ingresso nesse organismo multilateral, está à frente dos outros cinco: já cumpriu 103 dos itens. A Romênia é a segunda na corrida, com adesão de 53 instrumentos. Na sequência, vêm Argentina (51), Peru (45), Bulgária (32) e, na lanterninha, a Croácia (28).
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