Reunimos aqui os principais anúncios feitos no evento que aconteceu nesta semana em Belém

O evento reuniu de segunda (18) a quarta (20) pesquisadores, especialistas, empreendedores e autoridades, brasileiras e internacionais. Pela primeira vez, o Fórum de Bioeconomia ocorreu fora da Europa. Durante os três dias do encontro, foram apresentadas ações voltadas para o desenvolvimento sustentável no Pará.
Destacamos os principais destaques do Fórum Mundial de BioEconomia:
1. A participação de representantes dos povos indígenas

“A organização não se atentou que o evento era no Brasil e faltou trazer os comunitários, os indígenas e o povos da floresta para o centro do debate e também para propor ações” disse Puyr Timbé, Presidente da Federação Estadual Dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa).
Diante de uma plateia com participantes de diversas partes do mundo, Puyr fez questão de frisar que esta edição do evento contou com uma participação mínima de indígenas, os verdadeiros protagonistas da bioeconomia.
2. BioTec-Amazônia apresentou o genoma do açaí

O pesquisador Artur Silva, diretor técnico-científico da BioTec-Amazônia e coordenador do Laboratório de Engenharia Biológica (Engbio), presente no painel da Cadeia do Açaí, realizou o estudo do genoma do açaí. No encontro ele explicou como será realizada a pesquisa que vai trazer informações até então desconhecidas de uma fruta tão importante para Amazônia e para o mundo, por conta da internacionalização.
A partir de um mapa metabólico da célula, o pesquisador explicou que é possível entender como funciona a anatomia fisiológica molecular de uma espécie do fruto.
3. Financiamento sustentável
No último dia do evento, foi discutido a importância do financiamento sustentável capaz de construir e aliar desenvolvimento, economia e meio ambiente.
Iniciativas de Estado, aliadas aos investimentos privados, resultam em linhas capazes de gerar empreendimentos aptos a lidar com crédito de carbono e demais tendências apontadas.
4. Negócios verdes para municípios que mais desmatam
O governador Helder Barbalho assinou um decreto que cria a Estratégia Estadual de Bioeconomia, com foco no desenvolvimento de municípios paraenses com maior desmatamento na Amazônia.
O estado vai ser o primeiro a receber um investimento de R$ 100 milhões em sistemas agroflorestais de um fundo voltado ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável instituído pela Amazon.
5. Bio-Business Amazônia

ARede Bio-business Amazônia, associada ao Fórum Mundial de BioEcomia, foi criada com a finalidade de estabelecer um intercâmbio permanente para a identificação de oportunidade de negócios e o desenvolvimento da bioeconomia no Pará e na Amazônia, e instituído o Bio-business como evento anual permanente no Pará e, eventualmente, em outros estados amazônicos.
6. Marketplace de BioProdutos do Pará na Amazon

O governo do Pará fechou uma parceria com a Amazon e anunciou durante o evento, uma loja dentro da Amazon, dedicada à venda de bioprodutos do Pará. A empresa deve distribuir os produtos da bioeconomia do estado com frete grátis e está desenvolvendo outras ações para conscientizar seus clientes sobre bioeconomia e a cultura local.
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