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4 produtos paraenses que grandes empresas estão de olho

Flores que possuem valiosas propriedades medicinais, frutas de sabor forte e ácido, capazes de prevenir doenças oculares, líquidos venenosos extraídos e curados artesanalmente, apreciados por chefs renomados. Conheça quatro produtos típicos do Pará que em breve vão ser encontrados nas prateleiras do todo mundo


O Pará é um estado rico em matéria prima. Frutas, caldos e inclusive flores que só se encontram por aqui estão se tornando destaques em artigos científicos e em pesquisas que comprovam suas propriedades, tanto nas áreas nutricionais, estéticas e da saúde. Empresas do mundo todo estão mais interessadas nessas iguarias para desenvolverem produtos com grande potencial de demanda.


Originários Norte do Brasil, mais especificamente do estado do Pará, adorados pela cultura indígena e difundidos pelos costumes de habitantes de Belém e região, esses produtos podem se tornar ainda mais valiosos se os mercados alimentício, farmacêutico e de beleza dirigirem sua atenção — o que de fato já acontece.



Destacamos a seguir, 4 produtos paraenses que têm potencial de promover grandes negócios, tudo a partir da exploração artesanal e sustentável.


1. Açaí

Açaí (Foto: Combu)

O açaí é um produto muito procurado, não só pelos paraenses, que têm o costume de preservar a tradição de consumir quase que diariamente e como os indígenas lhe ensinaram, in-natura.


Em outros estados, a fruta despertou outras características, como o seu valor energético e a capacidade de prevenir doenças cardiovasculares. Misturado em bebidas geladas, o açaí protagoniza por seu grande valor nutricional.


É assim que a Oakberry está faturando milhões, levando a iguaria paraense para os quatro cantos do mundo.


2. Tucupi


Tucupi (Foto: Combu)

Um ingrediente remanescente da tradição indígena que tem a sua origem na extração da mandioca brava. É um caldo temperado, saboroso e exótico, que acompanha aves, carnes e peixes.


Adorado pelos paraenses e usado como ingrediente em uma infinidade de pratos regionais, o tucupi, conhecido também como o shoyo do novo século, está virando artigo gourmet e cada vez mais conquistando paladares dentro e até fora do Brasil.


Por se tratar de um líquido inicialmente venenoso e sua produção ser feita de forma artesanal, em 2017, uma pesquisa realizada pela Embrapa, estabeleceu o protocolo de segurança para a sua fabricação.


O desafio é industrializar. Mas somente isso, porque a procura é gigantesca.


No site Combu, e-commerce de produtos amazônicos, o tucupi só perde, em número de vendas, para o mais famoso: o açaí.



3. Flor do Jambú


Flor de Jambu (Foto: Come-se Bem)

O uso das folhas e dos talos do jambú como hortaliça é muito difundido no Norte do Brasil, mas o interesse por suas flores cresce devido a sua utilização na medicina popular, por concentrarem altos níveis de espilantol.


Em 2015, um estudo farmacológico feito pelas universidades federais do Paraná e do Acre, revelou que a flor do jambú ajudou roedores a lidarem com dor no nervo ciático e queimação, podendo ser uma alternativa eficaz para uso como analgésico.


O seu uso na culinária também chama bastante atenção, por possuírem grande valor alimentício. Desde muito tempo ela é consumida em recheios, saladas, sanduíches, sopas, compotas, geleias e bebidas; na forma fresca, assada ou cozida.

Um artigo científico publicado pela Gespiano, grupo que atua junto aos agricultores familiares da região da cidade de São Pedro (SP) e em parceria com a COOPAMSP (Cooperativa Agrícola do Município de São Pedro), demonstrou suas diversas propriedades como flor comestível.


Além disso, a flor possui um efeito que amortece a região dos lábios e garganta muito maior que a da própria folha.


4. Muruci


Muruci (Foto: Twitter)

Em Santarém, o muruci já é usado em cerveja artesanal e foi batizada de “Alter Beach”, por causa da beleza de Alter do Chão, a praia mais famosa da região. Suas propriedades nutricionais foram destaque de uma pesquisa publicada pela Embrapa Oriental (Belém). Os pesquisadores da instituição revelaram que a fruta contém altos teores de macronutrientes, vitamina C e carotenoides totais que outros materiais testados.


De sabor forte e ácido, o muruci possui uma quantidade significativa de luteína, substância muito importante para diminuir a incidência de problemas oculares, e que pode futuramente estar presente em produtos da indústria alimentícia. É o que diz o Laboratório de Tecnologia Supercrítica (Labtecs), que está instalado dentro do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT/ Guamá).

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