Função foi adicionada em novembro de 2021, como medida para proteger os usuários do aumento de crimes
Uma pesquisa publicada pela C6 Bank, em parceria com a Ipec, revelou que cerca de metade dos brasileiros adeptos ao Pix não configurou limites para as transações instantâneas, mesmo que 70% saiba que isso já é possível. Levantamento foi feito entre os dias 20 e 27 de maio, e entrevistou 2.000 pessoas das classes A, B e C e com acesso à internet.
47% ainda não ajustaram os limites de transferência.
Os bancos e instituições financeiras já permitem os ajustes de acordo com o horário e o tipo de transação.
A função foi adicionada pelo Banco Central em novembro de 2021. A medida é uma estratégia para proteger os usuários do aumento de crimes associados ao sistema.
A preocupação da instituição era com sequestros-relâmpago em que o cliente é obrigado a fazer transferências pelo sistema. Hoje, o setor financeiro relata o aumento de roubos e furtos de celulares, muitas vezes seguidos de transferências de dinheiro, via Pix, para outras contas.
A pesquisa observou:
36% dos brasileiros já definiram novos valores para as transferências com Pix
6% deles fizeram o ajuste para apenas um dos bancos que utilizam
12% responderam não se lembrar
“O ideal é que as pessoas ajustem os limites diário e noturno de transações com Pix para o menor valor possível, de acordo com seus gastos diários”, diz em nota José Luiz Santana, head de cibersegurança do C6. Os bancos permitem o ajuste dos limites em seus aplicativos.
O levantamento também perguntou sobre fraudes. Ao todo, quase 30% dos entrevistados afirmaram que outra pessoa já tentou fazer compras ou contratar serviços em seu nome.
*Com informações da InfoMoney
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