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Startup paraense instalada no Vale do Silício recebeu aporte de R$ 3,6 milhões

Foto do escritor: Rodrigo SouzaRodrigo Souza

Conheça a história de um empreendedor de Belém que criou uma plataforma que desenvolve aplicativos sem precisar escrever linhas de código


Foto de destaque: Bruno Costa, fundador da Abstra.

Uma plataforma que quer democratizar a programação, esse é o objetivo da Abstra, startup paraense que recebeu em agosto deste ano, um investimento de mais de R$ 3,6 milhões.


A empresa participa de um dos mais reconhecidos programas de aceleração do mundo, o da Y Combinator, no Vale do Silício.


A ideia do negócio é disponibilizar uma plataforma para outras companhias, para desenvolverem soluções rápidas, sem a necessidade de um conhecimento específico em programação.


Usando o Abstra, qualquer pessoa pode criar um aplicativo ou mesmo um site, com recursos específicos de acordo com a sua necessidade. Isso tudo sem escrever uma linha de código.


A startup foi criada em 2020 pelo programador paraense Bruno Costa, que se interessou pela área com apenas 7 anos de idade, quando começou a desenvolver seus próprios videogames.


Quando ainda era estudante do Instituto Militar de Engenharia (IME), Bruno cofundou a PaperX, uma plataforma que oferece ferramentas online para ajudar pessoas a estudarem para vestibulares e concursos públicos. Em pouco mais de dois anos, a startup foi comprada pelo Descomplica, hoje uma das maiores edtechs do país, e tornou-se líder de Produto e de Tecnologia da empresa.


Nesse ano, ao receber o aporte milionário para acelerar as atividades da Abstra, Bruno foi destaque no Startupi, site especializado em negócios de alto impacto.


“Geralmente as empresas precisam de ferramentas simples para o dia a dia, mas que para serem criadas exigem uma curva de aprendizagem muito grande. Então fui pesquisar como pessoas que não são programadoras poderiam fazê-las e me deparei com o conceito de no-code e low-code”, disse em entrevista ao site, referindo-se a plataformas que permitem o desenvolvimento de softwares usando poucos ou nenhum código, a partir de uma interface gráfica.


“Decidi que queria fazer isso para a minha vida: empoderar pessoas com esse universo de coisas novas e soluções que a programação permite.”


Em 2021, a Abstra cresceu 50 vezes. Hoje, oferece sua solução para empresas como a fintech de meios de pagamento Stone, a plataforma de educação CBI of Miami, a gestora Grimper e a startup Pink.


“A Abstra está entregando uma ferramenta poderosa na mão das pessoas, derrubando barreiras no mundo da tecnologia, tão essencial para o desenvolvimento. O potencial de escala é gigantesco, ao passo que cada vez mais empresas e pessoas dependem dessas soluções para serem mais eficientes. E no Brasil, isso tem ainda mais valor, uma vez que essa mão de obra especializada é cada vez mais cara e escassa”, disse Renato Valente, sócio da Iporanga, fundo que liderou o aporte.


Com o investimento recebido, Abstra vai desenvolver mais tecnologias, principalmente em machine learning, de modo a tornar seu produto mais inteligente, melhorando a experiência de seus usuários, visando a democratização ao acesso a programação, até então restrita a uma pequena parcela de pessoas familiarizada com os códigos. A startup também deve investir em pessoal, com a pretensão de triplicar seu time e crescer mais 10 vezes até o final deste ano.


Com informações do site Startupi.

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