Menor dependência do aço chinês ajuda na recuperação das margens da liga metálica no país

A reforma do setor siderúrgico na China pode reduzir a produção e exportação de aço em 15% e 20% em 2025, o que ajudaria no ganho de participação de mercado e recuperação das margens das siderúrgicas brasileiras.
No entanto, há riscos positivos para essa projeção, considerando as perspectivas dos principais setores consumidores de aço (automotivo, construção civil e indústria), que juntos representam mais de 80% do consumo de aço no Brasil. Por essa abordagem, a demanda doméstica poderia crescer 3,3% em 2025.
Nesse cenário, analistas esperam preços domésticos mais altos no Brasil, à medida que a queda nas importações aperta o mercado de aço, mesmo com a demanda estável. As importações de aço no Brasil aumentaram significativamente nos primeiros meses de 2024, apesar de medidas do governo para restringir a entrada de produtos estrangeiros.
Importações de aço em 2024
Nos primeiros nove meses de 2024, as importações de aço aumentaram 24% em relação ao mesmo período de 2023.
No primeiro semestre de 2024, as importações de aço aumentaram 23,9% em relação ao mesmo período de 2023.
Em agosto de 2024, as importações de aço bateram novo recorde no país.
Medidas do governo para restringir a entrada de aço estrangeiro
Em junho de 2024, o governo implementou um sistema de cotas tarifárias para regular as importações de produtos siderúrgicos.
Em abril de 2024, o governo aumentou para 25% a tarifa de importação para 11 tipos de produtos de aço.
Impactos das importações de aço no Brasil
O aumento das importações de aço desafia a siderurgia brasileira.
A China é a maior fornecedora de aço para o Brasil.
O influxo de aço barato para a América Latina pressiona o mercado siderúrgico brasileiro.
Com a economia global em constante mudança e a pressão das importações de baixo custo, o Brasil precisa de uma estratégia robusta e flexível para enfrentar os desafios do setor siderúrgico.
A aplicação rigorosa das cotas tarifárias, juntamente com medidas adicionais de proteção, será crucial para garantir a sustentabilidade da indústria nacional e evitar uma dependência excessiva de fornecedores estrangeiros, especialmente em um momento de incertezas econômicas globais.
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