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Sebrae anuncia criação da ‘E-Zone’ na COP 30 para fortalecer microempreendedores na região

A E-Zone será instalada na Praça Dorothy Stang, ao lado da Green Zone, e ocupará 28 mil metros quadrados, reunindo micro e pequenas empresas, startups e iniciativas sustentáveis


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I Encontro de Dirigentes do Sebrae em 2025 (Foto: Divulgação)

Durante o primeiro dia do I Encontro de Dirigentes do Sistema Sebrae em 2025, realizado em Belém semana passada, o Sebrae anunciou a criação da Entrepreneurship Zone (E-Zone), um espaço dedicado aos pequenos negócios dentro da programação da COP 30, que ocorrerá na capital paraense em novembro de 2025. 


O local, que ficará sediado na Praça Dorothy Stang, no bairro da Sacramenta, ficará a poucos metros da Green Zone e Blue Zone, onde acontecerão os grandes debates sobre o clima. A ideia é que o espaço tenha loja institucional, loja colaborativa, área com iniciativas de bioeconomia, espaço para apresentações culturais, além de um mídia hub, que vai receber jornalistas do mundo todo.


“Será uma grande oportunidade para todos os Sebraes do Brasil mostrarem o que temos de melhor em termos de pequenos negócios, respeitando as iniciativas e as particularidades locais de cada estado. É dessa maneira que podemos mudar a história , fazer com que o mundo olhe para o Brasil e a Amazônia de uma maneira diferente, com um olhar da sustentabilidade”, explicou Rubens Magno, Diretor superintendente do Sebrae no Pará.

A inserção dos pequenos negócios na agenda climática da COP 30 é um dos eixos estratégicos do Sebrae, que há três anos trabalha para alinhar as MPEs às pautas de sustentabilidade ambiental, social, econômica e financeira. Segundo Magno, mais de 90% das empresas da Amazônia e quase 95% do Brasil são micro e pequenas empresas.


O diretor-presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, reforçou que a COP 30 não é apenas de Belém ou do Pará, mas do Brasil e do mundo. 


“A presença do Sebrae Nacional aqui neste momento é para expressar esta responsabilidade de todo alcance da nossa instituição com a realização da COP 30”, declarou. Lima ressaltou que os pequenos negócios são essenciais para o desenvolvimento sustentável e que “não há possibilidade de continuarmos com qualquer modelo econômico que seja agressivo ao meio ambiente”, enfatizou o diretor-presidente.

A gerente nacional do Sebrae, Geórgia Nunes, destacou a importância das práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) no contexto da COP 30. “Nossa ideia é orientar essas práticas para as empresas que de alguma maneira participarão da conferência do clima”, afirmou, ressaltando o papel do Comitê ESG do Sebrae na promoção de políticas sustentáveis.





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