Quase metade do eleitorado do Oeste do Pará não sabe em quem vai votar para Governador
- Redação

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Uma nova pesquisa do instituto Destak Publicidade e Marketing colocou luz sobre um dos territórios políticos mais sensíveis do Pará: o oeste paraense. O levantamento ouviu 1.200 eleitores entre 25 e 30 de novembro de 2025, em municípios das regiões do Tapajós, Baixo e Médio Amazonas, Transamazônica, Santarém-Cuiabá e Xingu. Com margem de erro de 3,5% e 95% de confiança, o estudo mostra um cenário ainda volátil, mas com sinais importantes sobre a disputa pelo Governo do Pará em 2026.
O dado que realmente mexe no tabuleiro é o tamanho do oceano de incertezas: 47,81% dos entrevistados afirmaram ainda não saber em quem votar ou preferiram não declarar. Em uma região onde decisões costumam amadurecer perto da urna, esse número indica que praticamente metade do eleitorado segue “na retranca”, observando o jogo sem se comprometer.
A pesquisa mapeou a rejeição dos principais nomes. Mário Couto aparece com o maior índice: 18,02%. Na sequência estão Beto Faro (16,85%), Hana Ghassan (13,11%), Dr. Daniel (10,01%) e Araceli Lemos (9,02%).
Apesar dos percentuais expressivos, o dado que mais pesa é outro: 42,01% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder. Novamente, o eleitor do oeste paraense mostra que está calculando cada passo e que não está disposto a entregar seu voto (ou sua rejeição) tão cedo.
O resultado mostra que, mesmo no território historicamente mais conservador do estado, Hana demonstra capacidade de ampliação, muito embora ainda dependa fortemente de converter o massivo bloco de indecisos.
Eleitorado desinformado sobre pré-candidatos
Outro achado relevante do levantamento é o grau de desconhecimento sobre o quadro eleitoral. Nada menos que 84,39% dos entrevistados disseram não ter ouvido falar em eventuais pré-candidaturas ao governo. Apenas 14,09% afirmaram conhecer algum nome.
Em outras palavras: a corrida já começou, mas o público ainda não entrou de fato na arquibancada. É um dado que favorece quem tem maior capacidade de comunicação, presença regional e alinhamento com os temas sensíveis para o eleitor do oeste paraense, tais como: segurança, infraestrutura, produção rural e identidade regional.
Um cenário aberto e imprevisível
O oeste do Pará, que já provou ser decisivo em ciclos eleitorais recentes, novamente se posiciona como a peça-chave para 2026. A largada foi dada, mas o sprint final ainda está muito distante.
Com informações de Estado do Pará Online


