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Primeiro programa de inovação aberta da Embrapa (Pará) estimula o surgimento de novas tecnologias

Empresas selecionadas vão co-desenvolver projetos de inovação e participarão de um programa de aceleração inédita no estado, coordenada pela maior instituição de pesquisa agropecuária tropical do mundo


Primeiro programa de inovação aberta da Embrapa (Pará) estimula o surgimento de novas tecnologias
Sede da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA) (Imagem: Reprodução)

O primeiro programa de inovação aberta da Embrapa Amazônia Oriental, lançado em abril deste ano, selecionou seis empresas, entre elas, startups, cooperativas e demais produtores organizados, para co-desenvolver soluções tecnológicas para a região.


“A ideia é promover o co-desenvolvimento de softwares, produtos agroindustriais e alimentícios ou serviços, tendo como base a agropecuária, floresta e biodiversidade da região”, exemplifica Bruno Giovany de Maria, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Amazônia Oriental.


As propostas classificadas para a etapa de negociações, segunda fase do programa, envolvem os temas bioeconomia avançada, inovação social, transformação digital e sistemas de produção sustentáveis.


A partir do mês de outubro deste ano, os contratos serão assinados e, após a otimização dos projetos, a fase de implementação dos recursos financeiros e estruturais acontecerá de maneira individual e co participativa. Bruno destaca que tanto a Embrapa quanto as empresas parcerias contribuirão com o desenvolvimento técnico e operacional dos respectivos projetos.


Primeiro programa de inovação aberta da Embrapa (Pará) estimula o surgimento de novas tecnologias
Bruno Giovany de Maria, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Amazônia Oriental

Em uma entrevista especial para o site Belém Negócios, o gestor falou sobre como os recursos serão implementados e como o novo programa contribuirá para a inovação tecnológica da região.


Valor total que a Embrapa disponibilizará para o programa


Bruno explica que não existe um valor máximo, nem mínimo. Os valores aportados dependerão da complexidade e dos recursos necessários para o alcance dos objetivos dos projetos.


“A Embrapa tem um teto para trabalhar, mas como temos várias propostas concorrentes em andamento iremos compatibilizar nossas contribuições de acordo com cada iniciativa e com a capacidade de suporte do parceiro. O projeto será de corresponsabilidade das partes, pois trata-se de co-desenvolvimento, portanto as obrigações, os resultados e os recursos financeiros serão compartilhados entre as partes”, explica ele.


Como os recursos serão implementados e como, na prática, funciona um programa de aceleração de negócios


A Embrapa definiu que os valores financeiros oriundos do programa serão direcionados para o custeio e operacionalizados pela própria instituição.


O recurso oriundo dos parceiros, que pode tratar-se de custeio ou investimento, será depositado em Fundação de Apoio, para execução dentro do contexto do projeto. Esse recurso também será gerido pela Embrapa.


Em outras palavras, o investimento será destinado para insumos de laboratórios, deslocamento, material de apoio, prestação de serviços, bolsas etc, exclusivamente para execução das atividades que vão dar origem aos produtos.

A estrutura que o programa disponibilizará para as empresas


“O parceiro tem a oportunidade de usufruir de um know-how imensurável, oriundo de um corpo técnico atual e pretérito extremamente qualificado e robusto”, defende o gestor.


Bruno destaca que “o parceiro terá a oportunidade de compartilhar de uma infraestrutura composta de laboratórios, viveiros, campos experimentais de altíssimo custo. Neste contexto, para execução da pesquisa a Embrapa pode, desde que acordado no contrato, acionar qualquer uma de suas 43 unidades de pesquisa espalhadas por todo território nacional para que contribuam com a execução do projeto”.


As empresas/startups selecionadas


Amachains: Rastreabilidade e Marketplace, via aplicativo para a cadeia produtiva do Açaí;


Awi Frutas da Amazônia Ltda: Regeneração do Oenocarpus em Sistemas Agroflorestais no Marajó;


BRFlor: BRFlor 4.0 – aplicativo florestal;


Primeiro programa de inovação aberta da Embrapa (Pará) estimula o surgimento de novas tecnologias
Aplicativo desenvolvido por empresa selecionada para a segunda fase do programa (Imagem: Divulgação)

CAMTA: SAFTA CAMTA com a integração de tecnologias e agregação de valor;

Primeiro programa de inovação aberta da Embrapa (Pará) estimula o surgimento de novas tecnologias
Produtores rurais de cooperativa integrada (Imagem: Reprodução)

Amazonflora: produção de substratos e adubos orgânicos;


Blue Timber Florestal LTDA: Manejo de óleo de andiroba como alternativa de renda para as comunidades locais. Esta embora classificada não foi dado andamento ao processo de negociação por não termos identificado um ativo tecnológico que desse suporte a parceria.


Expectativas e futuras oportunidades de negócios


Bruno também falou sobre as expectativas que as novas parcerias poderão resultar para a comunidade empresarial e para o desenvolvimento socioeconômico da região.


“Estamos aproveitando para captar demandas e manter um banco de oportunidades de pesquisa e desenvolvimento com parceiros da iniciativa privada”. Bruno ressalta que esse tipo de parceria é algo muito raro no estado e que deve facilitar a divulgação e captação de novas ferramentas e tecnologias. “Talvez o mais importante seja o despertar para gerarmos uma inovação real, percebida pela sociedade e traduzida em produtos, processos e serviços”, acrescenta ele.

 

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