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Por R$3,7 bilhões, consórcio assume estrada no Pará e já poderá cobrar pedágio em 2025

Ao todo serão 8 pontos de pedágio entre Marabá e Alça Viária, que agora passa a ser de responsabilidade do consórcio Rota Pará


Leiloada para a iniciativa privada em 15 de março de 2023, a rodovia Paulo Fonteles ou PA-150, passou a ser de responsabilidade do Consórcio Rota Pará desde o dia 1º de julho. Esta é a primeira concessão estadual de rodovias no Pará, somando 526 quilômetros de vias privatizadas, incluindo o complexo Alça Viária. Devem ser investidos nos primeiros anos, em torno de R$650 milhões.


Com mais de 330 km de extensão, e com acesso ao porto de Vila do Conde, em Barcarena, passando por Tailândia, a PA-150 é uma das mais importantes rodovias para escoamento da produção paraense e do Centro-Oeste do Brasil.


A partir do 13º mês seguinte à assinatura do contrato de concessão, a empresa responsável poderá implementar a cobrança de pedágio, ou seja, a partir do próximo ano.


O valor mínimo da tarifa será de R$ 10,10 para veículos da categoria 1, que inclui automóveis, caminhonetes e furgões. O valor a ser pago por veículos pesados ainda não foi informado.

Motos não pagam

As motos serão liberadas de pagar o pedágio, fato inédito no País. O consórcio prevê investimentos de aproximadamente R$ 650 milhões nos primeiros cinco anos de concessão.


As melhorias incluem:


  • duplicação de 66 quilômetros

  • adição de mais de 250 quilômetros de novos acostamentos

  • criação de 30 quilômetros de terceiras faixas em trechos de 11 municípios


Em junho, o secretário de Estado de Infraestrutura e Transporte, Adler Silveira, e representantes do Consórcio Rota Pará, se reuniram com os prefeitos da região ao longo da PA-150, para quem explicaram que ao todo serão oito pontos de pedágio entre Marabá e a Alça Viária.


Entre as praças de pedágio previstas que serão construídas com prioridade está uma entre Marabá e Jacundá, outra entre Jacundá e Goianésia e as demais no sentido à Alça Viária. Uma troca do asfalto só está prevista para 2026, embora as obrigações de manutenção já estejam vigentes de imediato.

Leilão aconteceu na bolsa de valores de São Paulo em 2023

RELEMBRE A PRIVATIZAÇÃO


As rodovias PA-150 e Alça Viária foram leiloadas em março deste ano, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), assinou, em 16 de agosto do ano passado, o contrato de concessão da PA-150 e da Alça Viária com a concessionária que ficará responsável pelas vias nos próximos 30 anos.


Além disso, o contrato prevê a remuneração de outorgas variáveis ao estado ao longo de toda a concessão, em valor total de R$ 450 milhões. A expectativa é de geração de 3.000 empregos direitos e indiretos.


Receberemos a outorga fixa mais as outorgas variáveis, já que o estado do Pará terá participação direta na arrecadação [da concessão] ao longo de todos esses anos”, disse o governador Helder Barbalho.

O grupo, formado pelas empresas Encalso Construções, Conata Engenharia, Infracon e OCC, venceu o leilão, que não teve concorrentes, com uma oferta de R$ 10 milhões de outorga fixa – o preço mínimo definido pelo edital.


A concessão terá duração de 30 anos e prevê investimentos de R$ 3,7 bilhões ao longo do período.


Os trechos leiloados foram: PA-150; PA-475; PA-252; PA-151; PA-483 (acesso a área do Porto de Vila do Conde e à Alça Viária) – vias que somam mais de 520 km.


Com informações de Agência Pará


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