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Paraense fatura R$ 5 milhões com gelateria e abre 1ª unidade franqueada no Cristo Redentor

Gelateria Damazônia, de Belém, abriu a primeira unidade franqueada no Cristo Redentor, no Rio, e foca crescimento pelo franchising no Sudeste em 2025, com perspectiva de crescer 30%


Carlos ferreira gelateria amazonia
Foto: Divulgação

Com oito unidades próprias em Belém, no Pará, a Gelateria Damazônia iniciou o seu plano de expansão para o Sudeste no último ano, com uma loja em São Paulo, e projeta um crescimento de 30% no faturamento com a recente entrada no franchising. A meta é bater 100 unidades até 2030 em todo o Brasil. A primeira franquia, em formato de carrinho de sorvete, foi inaugurada em janeiro de 2025 no Cristo Redentor, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro.


Agora, a marca, fundada em 2010 pelo paraense Carlos Ferreira, pretende abrir quatro operações em São Paulo até setembro deste ano, sendo uma franquia no bairro do Ipiranga, e três unidades próprias na Vila Madalena, no Tatuapé e no Shopping Pátio Paulista.


A primeira operação fora do Pará foi aberta em 2024, na Consolação, Centro de São Paulo. Segundo Ferreira, o processo de expansão da empresa ocorre de forma orgânica e cautelosa, priorizando o propósito e sustentabilidade do negócio criado há 15 anos.


"Acredito que até o final do ano, além dessas quatro, inauguraremos, pelo menos, uma própria e mais duas franquias. Na nossa própria estratégia de expansão, no primeiro ano, não é bom você passar muito de dez lojas", aponta. No ano passado a rede própria faturou mais de R$ 5 milhões.


O empreendedor conta que a ampliação considera a possibilidade de abertura de lojas em outros países, já que está em negociação com um possível franqueado em Portugal. Quanto ao desejo de expandir a marca, Ferreira explica que a proposta não só está alinhada ao movimento de mercado de aproveitar as oportunidades de crescimento, mas visa diversificar e fortalecer a oferta de gelato brasileiro no mundo.


Com sabores tradicionais da gastronomia amazônica, o negócio oferece opções como cupuaçu, castanha, tapioca, bacuri, entre outros. O cardápio ainda apresenta sabores que incluem doce de leite, chocolate e pistache, além de homenagens a outras regiões do Brasil, a exemplo da seriguela como referência ao Nordeste. Os preços partem de R$ 18,50. Contudo, o sorvete não é a única fonte de renda do negócio – o açaí também está presente de diversas formas, sendo vendido na tigela e até como sabor de gelato.


"Temos observado o grande investimento em gelaterias italianas, mas a nossa proposta é entregar uma experiência diferente, com destaque para o gelato brasileiro. Oferecemos um pedaço da Amazônia, um pedaço do Brasil", afirma.

Negócio começou como fábrica de chocolates


A história da rede de gelaterias, que completa uma década e meia de existência em 2025, começou com outro tipo de doce: chocolates. Ferreira fundou a fábrica Damazônia Chocolates em 2000, dez anos antes de abrir a rede atual, e produzia doces à base de cacau com ingredientes do Norte. No princípio o foco era o B2B, com vendas para redes varejistas.

“Suspendemos a operação da fábrica para abrir a gelateria onde atendemos diretamente o consumidor das lojas próprias. Dessa forma conseguimos ter um contato mais próximo com o público e desenvolver ações voltadas para a experiência e fidelização do cliente”, afirma.


Quanto custa uma franquia da Gelateria Damazônia?


O investimento inicial para abrir uma unidade varia entre R$ 130 mil e R$ 300 mil, sem considerar a inclusão do ponto comercial. A rede oferece três opções de operação, sendo o quiosque, lojas de até 35 e 60 metros quadrados, respectivamente. A expectativa de retorno é de 24 a 35 meses, de acordo com Ferreira.

Ele explica que os possíveis franqueados passam por um processo, incluindo a realização de entrevistas para conhecer o modelo de negócio da rede. Todas as etapas são acompanhadas de perto pelo empresário, que oferece consultoria e suporte necessário para a abertura do negócio. “Temos que conhecer a pessoa, ver se o local que ela quer está bom, se tem o perfil, se ela quer ser operadora ou investidora”, diz.


Já em relação à capacidade produtiva, o fundador aposta em um modelo centralizado, mas com aspectos híbridos a fim de contemplar todas as unidades. A maior parte da produção é realizada em Belém, atingindo entre cinco a sete toneladas por mês. Em São Paulo, o número chega a 750 quilos de sorvete por mês.


“Acreditamos num modelo híbrido. Ele é centralizado, mas não é único. O que eu quero dizer? Por exemplo, em São Paulo, tenho produção e talvez tenha que ter até mais de um local. Não é à toa que para a loja do Tatuapé já queremos ter um estoque para expandir”, aponta.


Ferreira reitera que a estratégia busca manter o rigoroso processo de produção e garantir a qualidade dos produtos da marca. Para a abertura das lojas no Sudeste, ele diz que os sorvetes não sofreram mudanças significativas. “São diferenças sutis que você nem percebe. Assim, você vai perceber se você pegar um sorvete de Belém e tomar aí em São Paulo, apesar de que o nosso é menos doce”, pontua.


Fonte: PEGN


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