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Pará tem uma cidade entre as 5 mais econômicas do Brasil para morar bem em 2025



5 mais econômicas do Brasil para morar bem
Campina Grande – Foto: Cacio Murilo/shutterstock.com

A busca por cidades mais baratas para viver no Brasil ganhou força em 2025. Com o aumento dos custos em grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, muitos brasileiros estão explorando opções que combinem qualidade de vida e preços acessíveis. Ji-Paraná, em Rondônia, lidera o ranking das cidades mais econômicas, seguida por destinos como Marabá, no Pará, e Campina Grande, na Paraíba. Essas localidades oferecem moradia barata, serviços públicos eficientes e oportunidades de trabalho, atraindo famílias, jovens e aposentados.


O cenário econômico atual reforça a necessidade de escolhas inteligentes. Dados do IBGE e plataformas como Numbeo mostram que é possível viver bem sem comprometer o orçamento, mesmo fora das capitais. Aluguéis acessíveis, alimentação com preços competitivos e acesso a saúde e educação de qualidade são características comuns nas cidades mais baratas do Brasil.


A seguir, um panorama das principais opções para 2025:


  • Ji-Paraná (RO): Aluguéis de R$ 800 e forte mercado no agronegócio.

  • Marabá (PA): Moradia abaixo de R$ 900 e crescimento econômico.

  • Campina Grande (PB): Educação de ponta e aluguéis a partir de R$ 1.000.

  • Ipatinga (MG): Infraestrutura urbana e custo de vida reduzido.

  • Presidente Prudente (SP): Escolas públicas de qualidade e aluguéis a R$ 950.


Mudar para uma dessas cidades pode transformar a rotina financeira de quem enfrenta os altos custos das metrópoles. Cada município apresenta características únicas, desde a tranquilidade de cidades interioranas até a modernidade de polos regionais. A escolha depende de prioridades como proximidade com a família, acesso a empregos ou qualidade dos serviços públicos.


PREÇOS IMPULSIONAM MIGRAÇÃO


Os valores de aluguel e alimentação são fatores decisivos para quem busca cidades mais baratas. Em Ji-Paraná, por exemplo, um apartamento de dois quartos custa, em média, R$ 800, enquanto em São Paulo o mesmo tipo de imóvel pode ultrapassar R$ 3.000. Alimentação também pesa menos no bolso: uma cesta básica em Marabá custa cerca de R$ 450, contra R$ 700 em capitais como Brasília. Esses números explicam por que cidades menores estão atraindo novos moradores.


Além dos custos reduzidos, essas localidades oferecem infraestrutura que rivaliza com grandes centros. Campina Grande, por exemplo, possui hospitais bem equipados e um sistema de transporte público eficiente, com passagens a R$ 4,50. Em Presidente Prudente, o acesso a universidades e escolas públicas de qualidade é um diferencial para famílias com crianças. A combinação de preços baixos e serviços confiáveis torna essas cidades opções viáveis para diferentes perfis.


ECONOMIA LOCAL EM DESTAQUE

O crescimento econômico de cidades como Marabá e Ipatinga é um atrativo à parte. Marabá, no sudeste do Pará, beneficia-se da proximidade com a Serra dos Carajás, uma das maiores regiões mineradoras do país. O setor de mineração gera empregos diretos e indiretos, enquanto o comércio local atende à demanda de uma população em expansão. Shoppings, supermercados e centros de saúde complementam a estrutura urbana.


Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, também se destaca pela força industrial. A presença de grandes empresas, como a Usiminas, impulsiona o mercado de trabalho, especialmente em áreas técnicas e administrativas. A cidade oferece:


  • Moradia acessível: Apartamentos de 60 m² por R$ 850.

  • Transporte eficiente: Ônibus com tarifas de R$ 4,00.

  • Comércio diversificado: De mercados locais a grandes redes.

  • Segurança: Baixos índices de criminalidade.


Esses fatores tornam Ipatinga uma escolha popular para quem busca estabilidade financeira sem abrir mão de comodidades urbanas.


EDUCAÇÃO COMO DIFERENCIAL

A qualidade da educação é um ponto forte em cidades como Campina Grande e Presidente Prudente. Campina Grande abriga a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), reconhecida como uma das melhores do Nordeste. A instituição atrai estudantes de todo o país, movimentando a economia local com aluguéis acessíveis e serviços voltados para jovens. Restaurantes e bares no centro da cidade oferecem refeições a partir de R$ 15, um valor bem abaixo da média nacional.


Presidente Prudente, por sua vez, é conhecida pelo ensino público de excelência. Escolas municipais e estaduais mantêm índices elevados no Ideb, atraindo famílias que priorizam a educação dos filhos. A cidade também conta com a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), que oferece cursos em áreas como saúde e tecnologia. Esses elementos reforçam a posição de Presidente Prudente entre as cidades mais baratas com alta qualidade de vida.


SAÚDE PÚBLICA EFICIENTE

O acesso à saúde é outro fator que pesa na escolha de uma nova cidade. Ji-Paraná se destaca pela rede de unidades básicas de saúde (UBS) e hospitais regionais que atendem a população com agilidade. A cidade investiu em programas de saúde preventiva, reduzindo a incidência de doenças sazonais. Em 2024, a taxa de cobertura vacinal atingiu 95%, um dos melhores índices de Rondônia.


Marabá também avançou na área da saúde. O Hospital Regional do Sudeste do Pará é referência em atendimentos de média e alta complexidade, com equipes especializadas em cardiologia e ortopedia.


A cidade mantém:


  • Postos de saúde acessíveis: 90% da população vive a menos de 2 km de uma UBS.

  • Atendimento de emergência: Disponível 24 horas.

  • Programas preventivos: Campanhas anuais contra dengue e outras doenças.

  • Farmacinha popular: Medicamentos a preços reduzidos.


Esses investimentos garantem que os moradores tenham suporte médico sem custos elevados, um diferencial em relação às capitais.


TRANSPORTE E MOBILIDADE


A mobilidade urbana é um aspecto crucial para quem avalia cidades mais baratas. Campina Grande possui um sistema de transporte público integrado, com ônibus que conectam o centro aos bairros periféricos. A tarifa, de R$ 4,50, é uma das mais baixas entre cidades de porte semelhante. Além disso, a cidade investe em ciclovias, incentivando o uso de bicicletas como alternativa econômica.


Em Ipatinga, o transporte público é complementado por aplicativos de mobilidade, como Uber, que oferecem corridas a preços competitivos. A cidade também mantém vias bem pavimentadas, facilitando o deslocamento de carro ou moto. Presidente Prudente segue um modelo semelhante, com passagens de ônibus a R$ 4,20 e uma malha viária que reduz engarrafamentos.


SEGURANÇA ATRAI NOVOS MORADORES


Baixos índices de criminalidade são um diferencial em cidades como Ji-Paraná e Ipatinga. Ji-Paraná registrou, em 2024, uma queda de 15% nos crimes violentos, graças a investimentos em policiamento comunitário. A sensação de segurança é reforçada por iniciativas como iluminação pública em todos os bairros e câmeras de monitoramento em áreas comerciais.


Ipatinga também se destaca na segurança. A cidade implementou programas de prevenção ao crime, com rondas policiais frequentes e parcerias com a comunidade. Dados de 2024 mostram que os índices de furtos e assaltos estão entre os mais baixos de Minas Gerais. Esses fatores tranquilizam famílias que buscam um ambiente seguro para criar os filhos.


OPORTUNIDADES DE TRABALHO

O mercado de trabalho é um ponto forte nas cidades mais baratas. Marabá, por exemplo, oferece vagas no setor de mineração, comércio e serviços. A cidade registrou um aumento de 8% na criação de empregos formais em 2024, segundo o Caged. Setores como construção civil e varejo também estão em alta, atraindo trabalhadores de outras regiões.


Campina Grande se destaca no setor de tecnologia. A cidade abriga um polo de inovação que reúne startups e empresas de software.


Algumas vantagens do mercado local incluem:


  • Salários competitivos: Média de R$ 2.500 para cargos técnicos.

  • Cursos profissionalizantes: Oferecidos gratuitamente por instituições locais.

  • Eventos de networking: Feiras de tecnologia anuais.

  • Apoio a empreendedores: Incubadoras para novos negócios.


Essas oportunidades tornam Campina Grande uma escolha atraente para jovens profissionais.


QUALIDADE DE VIDA EM ALTA

Viver em cidades mais baratas não significa abrir mão de lazer e bem-estar. Ji-Paraná oferece praças arborizadas, feiras de artesanato e eventos culturais ao longo do ano. A Feira do Produtor, realizada semanalmente, é um ponto de encontro para moradores, com produtos frescos a preços acessíveis. A cidade também conta com rios e áreas verdes para atividades ao ar livre.


Presidente Prudente investe em espaços de convivência. O Parque do Povo, no centro da cidade, é um local popular para caminhadas e eventos comunitários. A cidade organiza festivais gastronômicos que destacam a culinária local, com pratos a partir de R$ 10. Esses elementos reforçam a qualidade de vida em um ambiente economicamente viável.


MORADIA ACESSÍVEL E DIVERSIFICADA

A oferta de moradia é um dos maiores atrativos das cidades mais baratas. Em Marabá, é possível encontrar casas de três quartos por R$ 1.200, enquanto apartamentos no centro custam, em média, R$ 900. A cidade mantém um mercado imobiliário aquecido, com opções para diferentes orçamentos.


Ipatinga também apresenta variedade. Bairros como Cidade Nobre e Iguaçu oferecem imóveis modernos a preços acessíveis, com aluguéis a partir de R$ 850.


A cidade investiu em:

  • Condomínios populares: Unidades a partir de R$ 700.

  • Infraestrutura completa: Água, luz e internet em todos os bairros.

  • Proximidade com o centro: Maioria dos imóveis a menos de 10 minutos.

  • Opções para compra: Casas com financiamento facilitado.


Essa diversidade atende desde jovens solteiros até famílias numerosas.


INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA

As cidades mais baratas também se destacam por investimentos contínuos em infraestrutura. Ji-Paraná ampliou sua rede de saneamento básico, cobrindo 85% da população em 2024. A cidade também modernizou o sistema de iluminação pública, com lâmpadas LED em todas as vias principais. Esses avanços melhoram a qualidade de vida e reduzem custos para os moradores.


Campina Grande mantém um plano de urbanização que inclui novas avenidas e pontes para facilitar o tráfego. A cidade investiu R$ 50 milhões em obras viárias em 2024, segundo a prefeitura. Esses projetos garantem que os moradores tenham acesso a serviços e deslocamentos eficientes, mesmo em uma cidade de custo baixo.


Fonte: MV

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