Por que o Bradesco está colecionando fintechs em sua carteira e o que os acionistas esperam com isso?
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A chegada do Open Banking e a popularização das fintechs são um prato cheio para empresas que querem abocanhar o maior número de clientela com os melhor serviços. O Bradesco está nessa missão, com o objetivo de se tornar a Unilever das fintechs. Mas o que seria isso?
Bom, a Unilever reúne diversas marcas, mas todas pertencem a uma empresa só. No caso, o Bradesco está indo para o mesmo caminho. O banco anunciou na semana passada a aquisição do banco digital Digio, ampliando ainda mais o seu portfólio. Além da nova aquisição, o Bradesco também comanda o banco digital Next e a carteira digital Bitz.
A aquisição foi feita no valor de R$625 milhões. Os planos do Bradesco são de ampliar a base de clientes em 50%, oferecendo novos produtos e serviços. Os acionistas não entenderam muito bem a aquisição, mas segundo eles, uma hora a lógica vai aparecer.
Sobre fundir o Digio com o Next e Bitz, o Bradesco não descarta a possibilidade, mas não é algo para agora. No entanto, ressalta que os grandes bancos tradicionais brasileiros se consolidaram na base de fusões e aquisições. O que será que vem por aí?