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Mercado: confiança de pequenos negócios volta a crescer desde fevereiro, mostra pesquisa


Estudo revela que todos os setores – indústria, comércio e serviços – registraram melhoria nas expectativas. Empresários paraenses confirmam aumento do índice de confiança


empresa paraense
A diretora da Porp's Pizza, Roberta Martins Alves, aumentou a sua confiança no mercado em relação ao ano passado

Após cinco meses de queda, a confiança dos negócios de pequeno porte na economia voltou a crescer a partir de fevereiro deste ano, revelou uma pesquisa divulgada no dia 9 de março pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Todos os setores pesquisados – indústria, comércio e serviços – registraram melhoria nas expectativas. Alguns microempresários paraenses consultados pelo Belém Negócios confirmam esse aumento do índice de confiança.


Segundo a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, o índice geral de confiança das empresas pesquisadas ficou em 88,4 pontos, com avanço de 3,8 pontos em relação a janeiro, quando estava em 84,6 pontos. Indicadores acima de 100 pontos mostram confiança e, abaixo desse nível, sinalizam pessimismo.


O principal fator que contribuiu para a melhoria nas expectativas foi o desempenho da indústria de transformação. O indicador para o setor fechou em 94 pontos, com alta de 4 pontos. Os segmentos de alimentos e vestuários apresentaram alta.


Em contrapartida, a confiança caiu nos segmentos refino e produtos químicos, e metalurgia e produtos de metal.


Confiança do comércio paraense


No comércio, o índice de confiança das micro e pequenas empresas cresceu de 81,8 pontos para 86,3 pontos. O indicador para o comércio está no maior nível desde novembro do ano passado.


Segundo o Sebrae e a FGV, todos os segmentos do comércio melhoraram desde fevereiro, com destaque para veículos, motos e peças (lojas de autopeças e pequenas revendedoras).


Em relação aos serviços, o índice de confiança subiu 1,2 ponto, para 86 pontos, interrompendo uma sequência de cinco meses de queda. Dos cinco segmentos pesquisados, quatro acompanharam a alta do setor, com destaque para serviços de informação e comunicação.


O único ramo dos serviços que foi na contramão foram os transportes, cuja confiança recuou pela sexta vez seguida, com queda de 7,4 pontos.


Em Belém, a diretora da Porp's Pizza, Roberta Martins Alves, diz que aumentou a sua confiança no mercado em relação ao ano passado. E ela sentiu também essa confiança nos seus clientes. "Vários aspectos contribuiram para esse aumento, um deles foi o fato de termos vindo para um lugar de maior visbilidade, o que também aumentou a credibilidade do nosso cliente", explica.


Segundo ela, apesar do reajuste em 10% que teve de fazer no valor do produto, o seu público aumentou e as vendas alavancaram desde novembro do ano passado. "Acredito também que o fato de abrirmos mais uma unidade, desta vez em Salinas, fez com que aumentasse a confiança minha e também do nosso consumidor", avalia.



John Gentil, sócio fundador da CNE Suplementos, com unidades em Belém nas ruas Jerônimo Pimentel e João Paulo II, também viu suas vendas online aumentarem expressivamente.


"Somos bem conhecidos pela credibilidade, e percebemos isso se acentuando cada vez mais. Abriram muitas lojas esse ano também, e isso é um ponto positivo para o mercado. Em geral, o setor de saúde de alimentação e academia está explodindo", avalia.


Aline Pinheiro, proprietária da empresa Zé Mercado, que ajuda o cliente a fazer compras de forma cômoda sem sair do seu prédio, diz que está totalmente confiante no mercado. "A área da minha empresa, de mercados autônomos para condomínios, está em franca expansão. Abril, sem dúvida, está sendo o melhor mês. Março também foi um mês muito bom”, explica.


A empresa dela trabalha o B2B e B2C, o que gera um pouco mais de complexidade na venda, pois primeiro “vende” a instalação para os condomínios e depois vende os produtos de mercado para os condôminos após a instalação. "Em relações às instalações, nos condomínios a previsão é que fechemos o ano de 2023 com 15 novas unidades. Além disso, conseguimos trazer produtos locais, inclusive de pequenos e médios fornecedores da nossa própria região, a partir de indicações dos próprios consumidores, o que nos permite adaptar perfeitamente as unidades ao consumo de cada condomínio", destaca.


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