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Jovens empreendedores começaram vendendo doces na escola e hoje têm o seu próprio negócio

Jovens empreendedores da cidade de Ananindeua conseguiram abrir o negócio próprio, atravessando a crise como todo empreendedor deve passar: acreditando.



Eles enfrentaram todas as dificuldades começando do zero. Pesquisaram produtos, foram atrás de clientes, participaram de pequenas feiras, se reinventaram e descobriram como ter sucesso: fidelizando clientes e investindo nos cursos certos.


A história dos paraenses Rodrigo e Ana Carvalho no empreendedorismo começou no ano de 2016, após uma conversa de como poderiam ter independência financeira. Na época, estava em alta os famosos doces gourmet. Eles começaram a pesquisar como o mercado funcionava, as receitas, como era o processo de preparo, como e onde poderiam vender.


Tiveram a ideia de fazer os primeiros docinhos e vender em uma igreja próximo de onde moravam. O primeiro dia de venda foi um fracasso. Não venderam nada. Voltaram para casa com todos os doces.


Para não perder a produção, no dia seguinte, tentaram vender na escola, onde Ana ainda estudava o ensino médio. Foi um sucesso. Conseguiram vender tudo.


Segundo eles, isso foi o impulso que precisavam para acreditar. A partir daí, além dos docinhos, começaram a oferecer outros produtos, como os bolos de pote que também tiveram uma boa aceitação. Mas a ideia não era somente vender na escola. Os primos queriam ter o negócio próprio.


Começaram a pesquisar na internet onde mais poderiam vender. Descobriram que os grupos de vendas do Facebook eram bons canais para divulgar seus produtos e captar mais clientes.


Eram grupos específicos para quem estava em busca de doces, bolos e sobremesa para festa.


"Pegamos várias encomendas. Fazíamos a entrega de ônibus mesmo. Fidelizamos clientes. Criamos uma página, para as pessoas entrarem em contato. Criamos o nome da nossa marca e fizemos o nosso Instagram", explica Rodrigo.


Porém, no ano de 2018 o negócio foi forçado a sofrer uma pausa por conta de mudança de cidade. Mas a vontade de empreender ainda continuava. Retornaram a Belém no final de 2019 e retomaram as atividades.


Investiram em cursos de confeitaria artesanal e, no início de 2020, voltaram a captar clientes, começando no condomínio onde moravam. Foi nessa época que descobriram feiras de empreendedores que aconteciam em vários condomínios da cidade. Participaram de várias exposições de produtos e captaram mais seguidores e clientes. Como consequência, receberam muitos pedidos e conseguiram mais visibilidade, porém, em um período delicado: no início pandemia.


Por terem já uma boa base de clientes, as vendas continuaram através das redes sociais e atendimentos por WhatsApp.


O faturamento mensal era de R$ 5 mil e a média de encomendas por semana chegavam a oito pedidos.


Box Delícias, a loja física


Em agosto de 2021, os empreendedores abriram a primeira loja física do negócio. Com muito esforço, deram o passo mais importante. Alugaram um ponto comercial no bairro Batista Campos, em Belém.


"Um conselho que podemos dar para quem busca e ainda não teve uma oportunidade é ter coragem de arriscar e apenas comece. Busque e vá em frente, que vai dar certo e você vai olhar para trás e pensar: ainda bem que tive a iniciativa e a garra de estar trilhando meu próprio pódio", diz Ana.


Hoje, os empreendedores estão com a agenda cheia de pedidos. Os produtos são vendidos na própria loja, mas os clientes podem também encomendar e receber em casa.


Informações:


Instagram: Box Delícias



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