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Investidores se unem a ONU para conhecerem startups da Amazônia em evento inédito no Hangar

Este evento é um dos maiores do país voltados ao empreendedorismo na Amazônia e faz parte da série de eventos preparatórios para a COP30

Evento investidores e startups no Hangar em Belém
Foto: DIvulgação

O Bioeconomy Amazon Summit (BAS), promovido pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil e pela gestora de venture capital KPTL, acontecerá em Belém do Pará em agosto, reunindo 80 startups e impulsionando 60 delas. Este evento é um dos maiores do país voltados ao empreendedorismo na Amazônia e faz parte da série de eventos preparatórios para a COP-30, a conferência climática da ONU prevista para 2025 na capital paraense.


Marcado para o dia 1º de agosto, das 9h às 18h, no Hangar Centro de Convenções, o evento reunirá mais de 600 participantes, incluindo líderes do setor público e privado, representantes de organizações, empreendedores, investidores e membros da sociedade civil. A programação completa e as informações sobre inscrições estão disponíveis no site do evento.


Com apoio de entidades como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), APEX Brasil, Mercado Livre, Sebrae (Pará) e a Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), o BAS também conta com parcerias da B3, Banco Amazônia, Copastur Viagens e Turismo, Assobio, Climate Ventures, plataforma CUBO ESG, programa Empreende Amazônia, Jornada Amazônia, consultoria Kyvo Design-driven Innovation, e os parceiros de mídia EXAME e Rede Amazônica.


Renato Ramalho, CEO da KPTL, enfatiza a importância do evento para a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes. Ele relembra o histórico de investimentos da empresa em sustentabilidade desde 2013, começando com o fundo FIMA e culminando com o recente lançamento do Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund em parceria com o BID Lab.


O Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund começa com um investimento inicial de US$ 11 milhões, com a meta de alcançar US$ 30 milhões nos próximos 18 meses. Estudos sugerem que a bioeconomia no Brasil pode gerar um faturamento industrial anual de US$ 284 bilhões até 2050.


O BAS será estruturado em três ambientes principais: Arena Empreendedora, Plenária e Round Table/Salas Temáticas. A Arena Empreendedora visa conectar micro e pequenos empreendedores locais com cientistas e investidores, oferecendo espaço para 60 startups de bioeconomia apresentarem seus negócios e participarem de palestras sobre temas como incentivos e recursos para a inovação na Amazônia e investimentos para negócios de impacto.


Na Plenária, que ocorrerá pela manhã, debates sobre inovação na Amazônia em resposta às mudanças climáticas globais serão conduzidos por investidores, corporações e órgãos governamentais. Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, ressalta a relevância do evento para promover a sustentabilidade na região e fomentar um mercado promissor e necessário.



Fonte: Beatriz Aguiar/ Pardal Tech

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