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Improvisar Não é Falar Pelos Cotovelos

6 dicas simples para você improvisar em uma apresentação


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Osvaldo Loureiro, colunista do Belém Negócios

"Um bom orador sabe quais argumentações deseja usar e quais os fins que almeja alcançar, tendo vista que mais importante, do que saber o caminho, é saber onde é o fim da jornada, ou seja, onde é o fim do discurso"


Sei, que o estudo da Oratória foi retirado do desenvolvimento intelectual dos estudantes brasileiros há 1 século e algumas décadas, cuja história ainda contarei por aqui.



Tendo em vista a constatação acima, afirmo que quase perdemos o cabedal teórico de grandes estudiosos da oratória, o que não ocorreu graças a grandes estudiosos e pesquisadores sobre o assunto, como o professor Reinaldo Polito.


No entanto, apesar dos esforços dos professores e pesquisadores, lastimavelmente, assisto com uma certa consternação certos conceitos de oratória serem desconstruídos, quiçá destruídos no mundo político e jornalístico.


Segue o título da matéria, assim como o link da matéria jornalística.


Título da Matéria: “Lula sem improvisos preocupa QG de Bolsonaro, que torce por mais deslizes | Blog da Andréia Sadi | G1”


Primeiramente e particularmente, o que, aliás, é bom esclarecer, que há alguns anos, tornei-me um cético político, ou como melhor me descrevo: Sou um ateu político!


O que me deixou uma pessoa mais em paz comigo e com o mundo, inclusive com aqueles, que pensam diferente de mim, pois para mim, o conceito de política é a arte de bem viver com aquele, que pensa diferente, o que, lamentavelmente, não consigo mais visualizar no panorama nacional.


Enfim, voltando ao assunto, é que todos na matéria, incluindo a jornalista, candidatos e assessores dos candidatos, simplesmente, não possuem nenhum conhecimento sobre o que quer dizer a palavra IMPROVISAR.



Inclusive, os dicionários citam significados, que estão longe de qualquer conceito basilar de improvisar, haja vista que conceituam, erroneamente, o ato de improvisar como fingir e mentir.


Afinal, de quais parâmetros os dicionários conseguiram retirar, tão estapafúrdias conceituações?


Isócrates – Pai da Oratória, com certeza, não reconheceria como bons oradores os políticos de hoje, principalmente, no Brasil, que se utilizam de uma técnica oral, como o improviso, para falar besteiras, inclusive, para destruir a própria reputação e imagem.


Em qual manual no mundo sobre oratória, que ensina o orador a destruir a própria imagem, através da arte do bem falar?


Caro leitor, com certeza, NÃO HÁ!


Por isso, que eu posso afirmar, QUE UM BOM ORADOR, NÃO COMETE DESLIZES!


Pois, um bom orador sabe quais argumentações deseja usar e quais os fins que almeja alcançar, tendo vista que mais importante, do que saber o caminho, é saber onde é o fim da jornada, ou seja, onde é o fim do discurso.


Um viajante, que inicia uma jornada sem saber, onde quer chegar, não pode ser chamado de viajante, mas de andarilho, o que posso denominar àqueles, que iniciam um discurso e não sabem quando terminar ou o fim da fala, como andarilhos da oralidade.



Portanto, vamos aprender algumas leis básicas do improviso:


PRIMEIRO: Não demorarás! Por mais que você seja, o especialista mundial sobre o assunto em tela, mas não estava prevista a sua fala, no entanto, foi convidado, então, fale no máximo 15 minutos e volte para a sua cadeira.


SEGUNDO: Não Falarás o que não sabe! Bem, conforme a matéria exposta, não preciso falar mais nada!


TERCEIRO: Não xingarás! O bom orador não se desequilibra, pois tem total confiança no que vai falar e no próprio argumento, portanto, qualquer modelo ou forma de xingamento é sinônimo de fraqueza e falta de conteúdo.


QUARTO: Não serás prolixo! Seja breve, sucinto, claro e acessível com as suas palavras e forma de se expressar. Não cabe durante a improvisação a utilização de palavras difíceis, que você não costuma usar, portanto, a naturalidade é a base de um bom improviso.


QUINTO: Não finja e não minta! Apesar dos dicionários conceituarem erroneamente a improvisação como mentir e fingir, oriento a nunca mentir para sua plateia.


SEXTO: Não fale sem um objetivo! Como toda e qualquer apresentação se deve estabelecer um objetivo, e como a improvisação é uma forma de falar em público, portanto, antes de falar estabeleça um finalidade no discurso, para que você tenha um início, meio e fim, conforme toda boa apresentação oral possui.


Conforme exposto, improvisação não é falar pelo cotovelos ou falar sem rumo, conforme se acredita na matéria exposta, pelo contrário, o bom orador sabe como iniciar, assim como manter a atenção do público e finalizar com segurança, pois tem habilidade com o conteúdo apresentado, e mesmo que de forma rápida, consegue mentalmente, organizar o discurso, para que a comunicação flua de forma clara e concisa.


No fim, um bom improviso está diretamente ligado à capacidade do orador de organizar e planejar um discurso, ou seja, todo orador tem uma estrutura padrão mental formada para qualquer emergência, e na Escola Método ensinamos os detalhes para estruturar um bom discurso.

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