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Grupo de Investimentos Levanta R$ 25 Bi para Projetos Sociais na Amazônia

Projetos devem gerar créditos de sustentabilidade para empresas nacionais e internacionais que precisam fazer compensações de seus impactos ambientais



Os esforços para conservar a Floresta Amazônica ganhou um reforço de caixa. O Grupo Daix, anunciou hoje (24) que recebeu um aporte de US$ 4,9 bilhões (R$ 25 bilhões na cotação atual) para projetos que levem benefícios sociais e econômicos às comunidades locais, entre elas ribeirinhos, quilombolas, indígenas e produtores familiares. Essas comunidades tradicionais da floresta, que equivale a um terço das florestas tropicais do mundo, vivem da extração de produtos como a castanha, borracha e os óleos vegetais.


“Os projetos se concentrarão no estado do Amazonas”, afirma Jeferson Dias, CEO do Grupo Diax. “As comunidades locais sofrem muito com a falta das redes de energia, esgoto tratado e água potável. Por isso, nosso objetivo é melhorar as condições de vida dessas comunidades, ao mesmo tempo em que se conserva o bioma amazônico.”


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O grupo fundado por Dias reúne empresas de investimentos financeiros e tecnologias. De acordo com o executivo, esses investimentos devem render um produto que, hoje, começa chamar a atenção do mundo: créditos de sustentabilidade para empresas nacionais e internacionais que precisarem fazer compensações de seus impactos no meio ambiente. Os créditos de sustentabilidade se referem a um conjunto que engloba os crédito de carbono para compensação ambiental e social, o desmatamento evitado, a restauração da biodiversidade e da proteção hídrica, a valorização dos ativos florestais pelo mercado e a transparência e credibilidade de projetos dessa natureza.


O valor aportado foi feito pelo Grupo Financial, de Nova York, que pertence ao empresário brasileiro Renato Costa, e se dedica a prospectar fontes de financiamentos e atração de capital estrangeiro. De acordo com Dias, os projetos estão sendo estruturados para gerar ativos verdes em até seis meses, com estimativa de duração de até 25 anos. “Para assegurar a viabilidade, a confiabilidade e a execução de cada projeto, organismos certificados internacionalmente pela ONU, farão auditorias anuais”, afirma.


Dias ressalta, também, que os projetos contemplam a geração de emprego e renda a alguns segmentos profissionais, além das comunidades locais. “Existe muita oportunidade de trabalho que pode ser oferecido na região, como por exemplo, biólogos e pesquisadores que irão contribuir para a proteção e conservação da fauna e flora nativas”. Entre as iniciativas de apoio aos projetos de conservação, por exemplo, está o monitoramento online de fauna e flora.


*Fonte: Forbes

 

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