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Empresa no Marajó recebe mais de R$450 mil para a produção de açaí

Os recursos de quase meio milhão de reais estão embasando o plantio de cerca de oito mil pés de açaí da variedade brs-pai d’égua em quatro mil covas sobre dez hectares da fazenda

Foto: Marco Santos/Ag. Pará

Por meio de um projeto de crédito rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), uma propriedade de Salvaterra acaba de receber mais de R$ 450 mil para estruturar a produção de açaí irrigado. De acordo com estatística da Emater, é o primeiro financiamento público para esse tipo de atividade nos campos do Marajó.

O atendimento, compartilhado entre os escritórios locais da Emater, em Salvaterra e na vizinha Soure, diz respeito ao Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), com liberação pelo Banco da Amazônia (Basa).

“A inovação tecnológica costuma ser um andamento, porque envolve limitantes e desafios na execução. No caso do açaí irrigado, trabalhamos com questões-chave, como outorga de água. Para tanto, contamos desde com um orçamento bem construído até com a expertise da família beneficiária”, indica o chefe do escritório local da Emater em Soure, o engenheiro agrônomo Sandro José Pinheiro, especialista em Biodiesel.

Segundo o profissional, o modelo de manutenção e produção, inspirado em experiências da Emater no sul do Pará, servirá de vitrine para outras famílias marajoaras se interessarem.

Investimentos

Os recursos de quase meio milhão de reais estão embasando o plantio de cerca de oito mil pés de açaí da variedade brs-pai d’égua em quatro mil covas sobre dez hectares da Fazenda Forquilha, com espaçamento de cinco por cinco metros, irrigação por microaspersão e água de captação subterrânea, de um poço semiartesiano.

A parceria entre o produtor André Gabriel Klaus, de 30 anos, e as equipes da Emater tanto de Salvaterra, quanto de Soure data de mais de meia década.

A área total da propriedade, de 184 hectares, é direcionada à fruticultura, a exemplo de banana, e à possibilidade de integração lavoura-pecuária.

“Sem irrigação, não seria viável plantar açaí nesta região. A irrigação foi projetada por consultores contratados e dimensionada na quantidade de materiais, cálculos de funcionamento, potência de bomba”, enumera o jovem empreendedor.

O papel da Emater é sobretudo de acompanhamento. “A Emater é fundamental, inclusive pela disponibilidade e pela presença. São profissionais que ofertam detalhamento técnico e elaboram projetos para que tenhamos acesso a crédito”, comenta Klaus.

A princípio, o objetivo ali é abastecer o mercado local com o caroço, alcançando também a capital Belém. Em médio e longo prazos, passar a comercializar o produto já beneficiado.

Ag. Pará

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