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Empresa estima investimento de US$ 296 milhões para projeto de mineração de ouro em cidade do Pará

A norte-americana TriStar Gold aumentou os planos de capex para seu projeto de ouro Castelo dos Sonhos, localizado no Pará


Castelo dos Sonhos ouro

A empresa agora estima o investimento necessário para o projeto em US$ 296 milhões, ante US$ 261 milhões descritos em um estudo de pré-viabilidade (na sigla em inglês, PFS) de 2021 preparado pela GE21 Consultoria Mineral.


“O estudo atualizado é um passo fundamental no avanço do Castelo de Sonhos, demonstrando alavancagem do preço do ouro e economia robusta em um momento de preços recordes do ouro e escassez de ativos de desenvolvimento permitidos”, disse o CEO da TriStar, Nick Appleyard, em comunicado.


“Castelo de Sonhos pode preencher uma lacuna no setor de desenvolvimento de ouro, com potencial para gerar valor para todos os stakeholders. Estamos ansiosos para levar este projeto até a decisão de construção”, acrescentou. O PFS estima a produção anual em 121.000 onças de ouro ao longo de 11 anos.


Projetos de ouro têm ganhado apelo renovado em meio à escalada da guerra comercial e seus potenciais efeitos negativos na economia global. Este cenário tem impulsionado a alta do preço do metal, historicamente considerado um investimento seguro.


A TriStar agora projeta um preço médio de longo prazo do ouro de US$ 2.200/oz (onça), em comparação com US$ 1.550/oz no PFS.


Licença

No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou às autoridades a suspensão da licença ambiental de Castelo de Sonhos. Os procuradores alegaram algumas irregularidades no processo de licenciamento, incluindo a ausência de estudos sobre os potenciais impactos às comunidades indígenas e a não realização de consulta prévia, livre e informada.


A TriStar enfatizou que a licença continua válida e “em situação regular”, de acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas).


“A assessoria jurídica independente da TriStar sugere que a empresa demonstrou que o projeto Castelo de Sonhos não tem potencial para interferir nas terras indígenas citadas no processo do Ministério Público. O parecer jurídico também observa que não considera justificada a elaboração de um estudo sobre o componente indígena e/ou a realização de uma consulta pública livre, prévia e informada – ambos os itens foram recomendados pelo MPF”, afirmou a empresa, ressaltando a natureza não vinculativa das recomendações do MPF e sua não aceitação pela Semas.


Fonte: Bnamericas

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