top of page
central-cop-30-belem-2025.gif

Eles criaram um app que conecta pequenos negócios a possíveis clientes

Compre do pequeno — Esse é o slogan da plataforma que está digitalizando pequenos negócios da cidade de Belém e Ananindeua.

Os fundadores da AUA (da esq. à dir.): Lucas Cardoso, Mariana Vieira e Matheus Araújo.

Três jovens empreendedores paraenses criaram uma plataforma de marketplace local: o AUA, um aplicativo que conecta moradores e pequenos produtores em dois municípios paraenses, Belém e Ananindeua.


A ideia surgiu ainda antes da pandemia. Em 2019, Lucas Cardoso e Mariana Vieira foram ao Vale do Silício participar da Enactus World Cup, organizada pela Enactus, instituição sem fins lucrativos que fomenta o empreendedorismo entre jovens.


Estudante de engenharia de computação pela Universidade Federal do Pará, Lucas vinha de uma experiência recente liderando o projeto de uma plataforma chamada Minerva, que conectava clientes e mulheres prestadoras de serviços residenciais.


Durante o evento da Enactus, ele foi selecionado para participar de uma competição chamada Intuitive Innovation Challenge. Foi daí que veio o estalo do AUA. Lucas, de 23 anos, relembra:


“O desafio era criar uma solução para pequenos negócios que passavam por desastres naturais. Eu vim de lá [do Vale do Silício] com essa vontade, de trazer tecnologia e inovação para pequenos empreendedores da região Norte”


Na volta ao Brasil, ele, Mariana (formada em Jornalismo pela UFPA) e um terceiro sócio, Matheus Araújo — colega de Lucas no curso de computação — se dedicaram a entender como tirar a AUA do papel.


A FERRAMENTA FICOU EM 3º LUGAR ENTRE QUASE 600 PROJETOS


Inicialmente, o trio de jovens empreendedores pretendia criar uma agência de empréstimo para pequenos empreendedores. Porém, a pesquisa e os ciclos de validações pelos quais o projeto passou mostraram que esse modelo seria inviável.


Em paralelo, eles se deram conta de como muitos vendedores ambulantes careciam de divulgação online — uma situação que ficou ainda mais urgente com a Covid-19.


“Quem fechou primeiro a porta durante a pandemia foi o pequeno negócio”, diz Mariana, 22. “Então, pensamos: a hora é agora, vamos fazer isso funcionar da forma que a gente puder.”


O aplicativo estreou em junho de 2020. O nome não é à toa: AUA, segundo os sócios, significa “gente” em tupi-guarani. Atualmente, são 60 empreendedores cadastrados — há até escola de inglês, além de boleiras e pequenos negócios de artesanato e vestuário — e uma média de 200 visitas por mês.


A plataforma foi reconhecida pela Escola Nacional de Administração Pública no “Desafios para combater a pandemia do Covid-19”, que destacou o esforço da equipe em humanizar os vendedores. O terceiro lugar (entre mais de 590 projetos) valeu um prêmio de 50 mil reais, que hoje paga as contas da AUA. Lucas conta:


“Recebemos um incentivo da Enap para construir essa ideia e fazer acontecer. A gente se banca com esse investimento e estamos trabalhando para conseguir colocar em prática planos de assinatura”


Os planos devem ser lançados até o fim do ano, com valores a partir de R$ 29,90 e benefícios para cada faixa de preço — como quantidade de cupons de desconto que cada empreendedor pode oferecer aos clientes, conteúdos exclusivos, apoio de consultoria etc.



Com informações do site Projeto Draft.

Últimas notícias

Publique uma notícia

bottom of page