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Dólar digital: EUA está mais perto de lançar criptomoeda

Alguns países já declararam a intenção de criarem suas próprias moedas digitais e parece que os EUA está mais próximo disso do que o mercado imaginava.



O que antes parecia um projeto distante, agora está logo ali. O Estados Unidos aguarda três relatórios para saber qual rumo o governo e o Fed (Banco Central de lá), em relação aos protocolos, tecnologias e políticas que irão sustentar o dólar digital.


Obviamente uma das maiores economias do mundo não ia ficar para trás quando o assunto é moeda digital. As criptomoedas e ativos digitais estão cada vez mais se valorizando. É hora de surfar nessa onda.


Apesar do projeto estar tomando forma, membros do Fed já se mostravam divididos em relação ao dólar digital. O vice-presidente da instituição mesmo disse que os benefícios não eram claros, mas que os riscos eram concretos.


Os desafios são muitos, já que se trata de um mercado que não é regulamentado, em boa parte. A China também está caminhando para a mesma coisa.


O projeto ganha um senso de urgência cada vez maior com o salto do valor de ativos digitais para cerca de US$ 2 trilhões.


“Isso mudou de ‘É uma ideia interessante’ há alguns anos para ‘Precisamos ter um projeto piloto’”, disse Josh Lipsky, diretor do GeoEconomics Center do Atlantic Council, sobre um dólar digital emitido pelo Fed.


O documento do Fed Board deve se concentrar no sistema de pagamentos dos EUA, bem como nas perspectivas de uma moeda digital emitida pelo Fed. Nos últimos meses, membros Fed se mostraram divididos sobre a utilidade de se criar um dólar digital. O vice-presidente do Fed para supervisão, Randal Quarles, disse que os benefícios de tal moeda são “pouco claros” e os riscos “significativos e concretos”.


Os defensores das moedas digitais de bancos centrais, ou CBDCs na sigla em inglês, dizem que estas podem acelerar pagamentos, reduzir custos e aumentar o acesso ao sistema financeiro para os que não têm contas bancárias. Porém, também existem riscos. Um grupo de bancos centrais mundiais, que incluem o Fed, o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu, publicou um relatório na semana passada alertando que as CBDCs podem acelerar corridas aos bancos ao facilitar saques durante uma crise.


A emissão final de uma CBDC levaria anos, e o Fed prefere que o Congresso aprove uma legislação autorizando a emissão, disse o presidente do Fed, Jerome Powell.

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