A pandemia acabou sendo um momento oportuno para madeireiros ilegais
Um relatório recente de organizações não governamentais brasileiras descobriu que 464.759 hectares (1,15 milhões de acres) foram desmatados na floresta amazônica entre 2019 e 2020, uma área três vezes maior que o tamanho de São Paulo. A análise revela que a exploração madeireira atingiu o núcleo intocado da Amazônia.
No início das negociações climáticas da COP26 esta semana, os líderes mundiais prometeram parar o desmatamento até 2030. Embora promessas semelhantes tenham vacilado no passado, esta incluirá quase US$ 19 bilhões em fundos públicos e privados, e é apoiada pelo Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo, que representam 85% das florestas do mundo.
O esforço não pode vir em breve para a maior floresta tropical do mundo. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) afirma que quase 20% da destruição registrada de todos os tempos na Amazônia aconteceu entre agosto de 2019 e julho de 2020. Estima-se que 2,8 milhões de hectares (6,9 milhões de acres) de áreas não designadas da Amazônia tenham sido desmatados. A enormidade do que foi destruído durante a pandemia revela as falhas dos sistemas de controle em manter as madeiras de lei ilegais fora do mercado.
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