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De empacotador a dono de uma das empresas de alimentos que mais cresce no Brasil

Conheça a história de Frederico Pereira, fundador da Fredão Alimentos; como ele foi de funcionário a dono de uma empresa que exporta para todos os estados e fora do Brasil


fredão alimentos
Frederico Pereira, CEO da Fredão Alimentos

Uma história que começou há 27 anos marcada pelo desejo de empreender com uma marca própria e com o tino necessário e estratégias de mercado. Assim surgiu a empresa do paraense Frederico Pereira, de 45 anos. Ele começou como empacotador de produtos aos 18 anos e hoje a sua empresa é a primeira que faz o beneficiamento do coco no Pará. Possui 10 linhas de produtos em vários tamanhos e exporta para todos os estados do Brasil, o Distrito Federal, além de já ter comercializado para fora do país.


A empresa Fredão Alimentos começou suas atividades oficialmente no final de 2020. Com nohall de mercado, produtos próprios e um rosto que gera identificação entre o público, Frederico acredita que alguns passos foram essenciais para chegar até onde ele queria em cinco anos, sendo líder de vendas em estados como Ceará, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e em sua terra natal.


“O nosso conceito inicial partiu da humanização do produto, assim, pensei em trazer o meu nome e o meu rosto personificado num chef de cozinha. Foi uma ideia que surgiu após um estudo em que constatamos que outras marcas, que se estabeleceram e se mantém ao longo do tempo, tiveram essa estratégia também. O primeiro produto Fredão fabricado por nós foi o leite de coco, após pararmos a terceirização do charque e o açúcar que tinham na época, então, todo o processo do beneficiamento do coco à comercialização é feito no Pará”, destaca Frederico Pereira.


A cara franzida do chef no logo das embalagens gerou no público um processo de identificação de imediato, embora a equipe de marketing tenha resistido a essa proposta no início. “Essa carinha traz segurança para a cozinheira, traz uma ideia de responsabilidade e é meu rosto, que tem traço com mais seriedade”, descreve.


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O coco é o elemento central utilizado na fabricação dos itens, garantindo na mesa das pessoas, o leite de coco, o coco ralado, a manteiga e o próximo que se tornará conhecido do grande público é o creme de leite de coco. Shoyu, óleo de dendê, palmito, farinha de tapioca, goma de tapioca são outros produtos da linha. “Já lançamos o creme de leite de coco e vamos começar a vendê-lo em breve. O produto Fredão é saudável, de qualidade, não desencadeia doenças a longo prazo e é vendido a um preço acessível, além de ser livre de lactose e caseína – que geralmente é usada na manteiga – e outros componentes alergênicos. O meu filho que é intolerante à lactose, por exemplo, consome a minha manteiga em casa. Isso me deixa extremamente satisfeito”.


No estado do Pará não tem indústria de produção de leite de coco, tem apenas plantação de uma grande marca, que é a mais antiga do mercado, com 60 anos de história, mas a indústria deles é no Nordeste. O beneficiamento do coco da empresa de Frederico ocorre em várias etapas. Na primeira delas, o coco é importado do Brasil e da Indonésia, passando para a fase de produção do leite, que inclui o processamento e a pasteurização feito no Pará.


Formado em gestão empresarial, contabilidade e gestão estratégica em vendas, Frederico Pereira conta hoje com uma empresa em franca expansão, com 50 funcionários diretos e indiretos, que somam fornecedores e prestadores de serviço. “A minha história começou aos 18 anos, quando fazia várias coisas em um supermercado: carregava caixa, empacotava produto, limpava gôndolas e abastecia prateleiras. Comecei do zero, não vim de família rica, então fico muito feliz de chegar nesse momento com uma marca que é uma que mais cresce no Brasil e está sendo muito vista. É muito gratificante ver esse sucesso e levar o nome do estado do Pará para fora”, conta ele, que enfrentou resistência no primeiro momento ao exportar para estados do Sudeste.


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A lógica de mercado que ele segue é crescer, faturar e reinvestir em seu próprio negócio. “Tudo o que entra de lucro e todos os ganhos obtidos ficam na empresa, porque eu reinvisto nela. Então, o meu lema é ‘empresa rica, dono pobre’. É assim que a empresa vem crescendo, comprando maquinário e expandindo. Para empreender é preciso ter coragem e o que mais me satisfaz nessa jornada é o poder de realizar. Outro ponto importante disso é ouvir pessoas que me inspiram e conquistaram aquilo onde eu quero chegar. Aqui foi no talento, uma história que deu certo pelas estratégias adotadas desde o começo da apresentação da marca aos dos produtos de qualidade. Foi tudo muito bem pensado”.


Daqui cinco anos, ele espera atingir o dobro de faturamento que tem hoje e estar com uma marca cada vez mais forte no mercado, conhecida com um produto saudável, acessível a todos os brasileiros – da classe A a E.

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