COP 30 terá Pavilhão das Cidades para destacar ações locais na agenda climática
- Jaelta Souza
- 31 de mar.
- 2 min de leitura
Evento reforça protagonismo de estados e municípios na transição para uma economia sustentável.

A COP 30, que ocorrerá em Belém em novembro de 2025, contará com um espaço exclusivo para iniciativas estaduais e municipais. A proposta visa fortalecer a participação de governos locais na transição para uma economia sustentável.
O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou a criação do Pavilhão das Cidades, um espaço dedicado a destacar projetos sustentáveis de estados e municípios durante a conferência.
“Eu pedi que tivéssemos um pavilhão específico para as cidades – e faço questão de reforçar: não é um pavilhão do ministério, são coisas diferentes. O protagonismo deve ser dos estados e municípios do Brasil e do mundo”, afirmou o ministro.
O anúncio foi feito na Câmara dos Deputados, durante o lançamento do Grupo de Coordenação Nacional da LGMA (Local Governments and Municipal Authorities), promovido pelo ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade. A iniciativa busca ampliar a visibilidade de projetos locais e incentivar a participação ativa de governos subnacionais na agenda climática.
Investimentos e metas ambientais
O ministro destacou que, entre 2024 e 2025, os investimentos federais na agenda climática ultrapassarão R$ 20 bilhões, reforçando o compromisso do Brasil com a redução das emissões de gases de efeito estufa e a meta de desmatamento zero até 2030.
Rodrigo Perpétuo, secretário executivo do ICLEI América do Sul, ressaltou a importância do Brasil no cenário internacional.
“O mundo pede essa liderança nesse momento de tanta complexidade, e o Brasil tem condições de exercer esse papel, para que outros países e estados possam respeitar e cumprir suas agendas climáticas”, afirmou.
Belém no centro das discussões climáticas
A realização da COP 30 em Belém coloca a capital paraense no centro das discussões globais sobre sustentabilidade. Além de movimentar a economia local e impulsionar o turismo, o evento é uma oportunidade para destacar a importância da Amazônia na luta contra as mudanças climáticas.
A expectativa é que a conferência reforce a necessidade de políticas públicas voltadas à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável, envolvendo não apenas os governos federal e estaduais, mas também as administrações municipais na construção de soluções climáticas eficazes.
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