O DI de Castanhal deverá comportar atividades produtivas de setores como construção civil, alimentos, logística, comércio e serviços, minerais não metálicos, bioindústria, agroindústria, entre outros
O Complexo Industrial de Castanhal, projetado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), já conta com mais de 40 empresas interessadas em obter terrenos para implantação. São negócios dos setores de logística, maquinários, embalagens, materiais de construção, entre outros, que veem uma oportunidade de desenvolver melhor seus empreendimentos, em decorrência das inúmeras vantagens que serão oferecidas. O projeto contempla a implantação de um Parque da Pequena Indústria e de um Distrito Industrial (DI), em uma iniciativa considerada fundamental para acelerar o desenvolvimento na região de integração do Guamá, onde está localizada.
Sob a gestão da Codec, o futuro DI da Cidade Modelo será o primeiro cluster do estado a ser concebido na forma de condomínio de lotes e será implantado em uma área de mais de 143 hectares, contando com 118 lotes industriais, servidos por 4,35 km de vias, à disposição dos investidores. O Parque da Pequena Indústria, cuja implantação e gestão ficarão sob responsabilidade da prefeitura, será destinado a pequenos empreendimentos, sendo que alguns deles prestarão serviços às indústrias do DI, em uma área menor, de pouco mais de 12 hectares.
“Temos a intenção de ir para o Distrito e entrar com o projeto de construção de forma bem imediata, pois a nossa fábrica está crescendo e precisamos mudar para um espaço que comporte esse crescimento pelos próximos 12 anos”, explica Giselle Lopes, sócia da fábrica de embalagens que já funciona em Castanhal. Ela faz parte do grupo de empresários que aguardam ansiosos pela implantação do DI e que já submeteram cartas de intenção sinalizando interesse em adquirir lotes.
Proprietária de uma empresa considerada estratégica para os setor industrial, já que que há uma carência por indústrias de embalagens no Pará, o que vem forçando as empresas paraenses a recorrerem a indústrias de outros estados, Giselle conta que, recentemente, adquiriu um novo maquinário que irá permitir o aumento da sua produção. “A ida para o Distrito Industrial e a aquisição do nosso novo maquinário irão permitir triplicar a nossa produção, por isso, já estamos prevendo uma área inclusive maior que os 6 mil m² que tínhamos projetado inicialmente”, adianta.
Em funcionamento há mais de 9 anos, o negócio da empresária emprega atualmente 80 pessoas diretamente e há uma projeção de que chegue a 155 empregados diretos até 2025, quando o empreendimento já deverá estar funcionando dentro do Distrito Industrial.
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Outra empresa, esta de materiais de construção, também faz parte da lista das empresas que deverão fazer parte do novo DI. “Temos a intenção de entrar no Distrito para montar um Centro de Distribuição Logístico ou uma empresa paralela de distribuição em uma área de 55 mil m². Só estamos esperando o projeto avançar. Hoje, o nosso CD é em Ananindeua, e lá temos cerca de 200 funcionários. A ideia é fazer algo como o dobro disso”, adianta Délio Batista, diretor de Operações.
Com uma loja on-line e outras sete lojas físicas em Belém, Região Metropolitana e Castanhal, ele relembra como foi informado sobre o projeto. “Soubemos do Distrito através da prefeitura e logo após submetemos a carta de intenção. Participamos do lançamento do projeto em Castanhal, na Câmara dos Vereadores, e também temos participado de algumas outras reuniões a respeito. Seguimos com o interesse em fazer parte do projeto para a nossa ampliação”, reforça.
Sobre o projeto – O DI de Castanhal deverá comportar atividades produtivas de setores como construção civil, alimentos, logística, comércio e serviços, minerais não metálicos, bioindústria, agroindústria, entre outros. A estimativa é de que, quando concluído, o DI resulte na geração de 9,9 mil empregos diretos e indiretos, com projeções de movimentação de R$ 1 bilhão por ano na economia paraense, a pleno emprego.
O Distrito contará com centro de convivência, restaurante, auditório com capacidade para 100 pessoas, bloco administrativo para atendimento aos usuários, além de espaço para feiras, exposições e rodadas de negócios, todos à disposição das empresas instaladas.
Fonte: Agência Pará
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