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Companhias Aéreas VS A Nova Tecnologia 5G; O Que Está Acontecendo

Companhias aéreas solicitaram suspensão do lançamento da 5G e as agências reguladores atenderam, isso nos Estados Unidos. Como o assunto é tratado no Brasil?



A Airlines for America, uma associação comercial para transportadores de passageiros e cargas, apresentou uma petição à Federal Communications Commission (FCC) pedindo uma parada na implantação do novo serviço sem fio 5G perto de vários aeroportos dos EUA.


A mudança ocorreu depois que a indústria da aviação e a US Federal Aviation Administration (FAA) levantaram preocupações de que a tecnologia 5G possa interromper o funcionamento de sistemas críticos de segurança de aeronaves que afetam os serviços de voo, informou a Reuters.


Em uma petição de emergência da FCC, a Airlines for America disse:


"As aeronaves não poderão contar com altímetros de rádio para numerosos procedimentos de voo e, portanto, não poderão pousar em certos aeroportos".


O grupo, que aguardava a decisão, também se armou para "buscar ajuda judicial" para evitar "riscos imediatos e inaceitáveis de segurança".


Enquanto isso, a Verizon, maior operadora de telemóveis nos Estados Unidos e a AT&T, companhia americana de telecomunicações, rejeitaram o pedido do governo dos EUA para adiar a implantação do serviço sem fio C-Band spectrum 5G. As empresas estavam programando instalar a tecnologia sem fio que garantiram em um leilão do governo no valor de US$ 80 bilhões.


David Calhoun, CEO da Boeing, e Jeffery Knittel, CEO da Airbus Americas, entraram na briga, enviaram uma carta ao secretário de Transportes, Pete Buttigieg, para dizer que o lançamento de 5 de janeiro poderia causar uma interferência que poderia “afetar adversamente a capacidade das aeronaves de operar com segurança”, informou a CNN.


Após ameaçar processar as operadoras de telefonia AT&T e Verizon, as companhias aéreas americanas anunciaram na segunda-feira à noite (3/01) que chegaram a um acordo de princípio para transferir a implementação para 19 de janeiro, o que significa um novo adiamento de 15 dias da instalação de novas bandas de frequência 5G.


A preocupação também é assunto no Brasil


A Anatel e a Embraer estariam realizando estudos sobre interferência da tecnologia em aviões no território brasileiro. A realização da suposta avaliação não foi divulgada no site da Anatel tampouco no da Embraer, informou a Aeroin, site especializado em aeroportos e aeronaves.


De acordo com informações do site Teletime, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) teria realizado uma avaliação parecida com a feita nos Estados Unidos pela Airbus e Boeing, contando com apoio da Embraer, para a identificação de possíveis problemas.


Mas antes da solução, vamos falar do problema


A preocupação maior está nos altímetros que operam por rádio nas aeronaves e que também usam frequências próximas às usadas pelo 5G. Os equipamentos calculam a distância do avião em relação ao solo, utilizados ainda mais em operações de pouso por instrumentos, que é quando o piloto não tem visibilidade total da pista.


A suspeita de interferência do 5G nos altímetros ocorreria na faixa de 3,5 GHz, já considerada a principal para a operação comercial da nova tecnologia, prometendo uma internet móvel mais veloz que a do atual 4G, a chamada de Banda C.


Estudos sobre o caso X o lançamento da tecnologia 5G no Brasil


A Anatel e a Embraer anunciaram hoje (4/01) que realizarão um estudo mais detalhado sobre a possibilidade de o 5G interferir nos sistemas de navegação de aviões do Brasil.


Os estudos não devem alterar o cronograma de implementação das redes móveis de 5G no país, que ainda está previsto para para começar até o fim do primeiro semestre de 2022.

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