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Chocolate paraense conquista selo inédito e abre portas para novos negócios

Certificação impulsiona produção artesanal e fortalece mercado de cacau sustentável no Pará.

cacau
Foto: reprodução

O chocolate Cacau Xingu, produzido de forma agroecológica no município de Brasil Novo, tornou-se o primeiro no estado a obter o Selo Artesanal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).


A certificação garante qualidade, segurança alimentar e maior competitividade no mercado, impulsionando a valorização da produção familiar e abrindo novas oportunidades comerciais para o setor de cacau sustentável.


A conquista foi possível com o apoio do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e do projeto Sustenta e Inova, que ajudaram na estruturação, regularização documental e modernização da produção. A marca também ganhou embalagens renovadas para ampliar sua presença no mercado nacional e internacional.


Selo de qualidade abre novos mercados


A certificação agrega valor ao chocolate paraense, garantindo padrões elevados que atendem a consumidores exigentes e mercados premium. Segundo Elisangela Trzeciak, pesquisadora do IPAM, o selo fortalece toda a cadeia produtiva do cacau no estado.


“Não é apenas um marco para o Cacau Xingu, mas para todos os produtores que buscam expandir sua atuação e agregar valor ao seu trabalho”, afirma.

A proprietária da marca, Jiovana Lunelli, celebra a conquista e destaca os avanços na produção.


“Esse selo representa nossa evolução. Recebemos assessoria, mentorias e equipamentos essenciais. Antes, levávamos cinco dias para preparar o chocolate; hoje, conseguimos produzir em apenas dois”, destaca. Como parte dessa nova fase, Jiovana apresentou o modelo agroflorestal do empreendimento no Fórum Mundial do Cacau, em São Paulo, fortalecendo conexões com investidores e distribuidores.

Investimento no cacau sustentável impulsiona economia local


A produção de cacau sustentável tem ganhado força no Pará, impulsionada por iniciativas que valorizam a agricultura familiar e promovem boas práticas ambientais. O projeto Sustenta e Inova, financiado pela União Europeia em parceria com o IPAM, tem sido essencial nesse processo.


“O crescimento do Cacau Xingu reflete o impacto positivo dessas ações, que fortalecem a economia local e incentivam o desenvolvimento sustentável”, explica Thaynara Veloso, analista de pesquisa do IPAM.

Com a certificação e um posicionamento estratégico, o chocolate artesanal paraense se consolida como um produto de alto valor agregado, com potencial para alcançar novos mercados e impulsionar ainda mais o setor de cacau na Amazônia.

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