Brasil adere a Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC) e fortalece posição em debates sobre energias renováveis

Participação estratégica em fórum global
O Brasil ingressou na Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC), consolidando seu papel nas discussões sobre o mercado de petróleo, gás e transição energética. O Ministério de Minas e Energia (MME) terá espaço para debater tecnologias limpas e estratégias de financiamento para projetos de descarbonização.
Sobre a Carta de Cooperação (CoC)
A CoC é um fórum consultivo que reúne países da OPEP e produtores não-membros. O espaço promove diálogo entre ministros de Energia e Petróleo e debates técnicos sobre temas como mudanças climáticas, inovação tecnológica e perspectivas para o mercado global de óleo e gás.
Soberania brasileira preservada
A adesão à Coc não obriga o Brasil a cortes de produção nem afeta sua soberania sobre recursos naturais. O país seguirá definido sua política energética conforme seus interesses.
Novas frentes de cooperação energética
Além da Coc, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a resolução nº 3/2025, que reconhece como estratégicas as participações do Brasil na Agência Internacional de Energia (AIE) e na Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA).
Países que fazem parte da Opep
13 países membros plenos do bloco que controlam cerca de 30% da produção global e 60% das exportações de petróleo:
Arábia Saudita: Maior produtor global, com mais de 10 milhões de barris/dia
Irã: Fundador e peça-chave no Oriente Médio.
Iraque: Terceiro maior produtor da Opep, com reservas estratégicas.
Kuwait: Exportador relevante com forte influência regional.
Venezuela: Detentora das maiores reservas comprovadas do mundo.
Emirados Árabes Unidos: Principalmente Abu Dhabi e Dubai.
Argélia: Líder energético no Norte da África.
Líbia: Recupera produção após conflitos internos.
Nigéria: Maior produtor da África Subsaariana.
Gabão: Retornou à Opep em 2023 após saída em 1995.
Guiné Equatorial: Membro desde o ano de 2017
República do Congo: Integrou-se em 2018, reforçando a presença africana no grupo
A Opep+, por sua vez inclui países que cooperam em políticas de produção sem direito a voto.
Rússia: Segundo maior produtor global de petróleo, peça central na Opep+.
México: Exportador relevante nas Américas.
Azerbaijão: Ponte entre Europa e Ásia.
Malásia e Brunei: Líderes no Sudeste Asiático.
Omã: Produtor estratégico no Golfo Pérsico.
Bahrein, Sudão, Sudão do Sul e Cazaquistão: Contribuem com produção regional
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