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Brasil ingressa em fórum de discussão da OPEP e participará de debates sobre transição energética

Foto do escritor: Rodrigo LopesRodrigo Lopes

Brasil adere a Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC) e fortalece posição em debates sobre energias renováveis


OPEP
Fonte: B3

Participação estratégica em fórum global


O Brasil ingressou na Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC), consolidando seu papel nas discussões sobre o mercado de petróleo, gás e transição energética. O Ministério de Minas e Energia (MME) terá espaço para debater tecnologias limpas e estratégias de financiamento para projetos de descarbonização.


Sobre a Carta de Cooperação (CoC)


A CoC é um fórum consultivo que reúne países da OPEP e produtores não-membros. O espaço promove diálogo entre ministros de Energia e Petróleo e debates técnicos sobre temas como mudanças climáticas, inovação tecnológica e perspectivas para o mercado global de óleo e gás.


Soberania brasileira preservada


A adesão à Coc não obriga o Brasil a cortes de produção nem afeta sua soberania sobre recursos naturais. O país seguirá definido sua política energética conforme seus interesses.


Novas frentes de cooperação energética


Além da Coc, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a resolução nº 3/2025, que reconhece como estratégicas as participações do Brasil na Agência Internacional de Energia (AIE) e na Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA).


Países que fazem parte da Opep


13 países membros plenos do bloco que controlam cerca de 30% da produção global e 60% das exportações de petróleo:


  • Arábia Saudita: Maior produtor global, com mais de 10 milhões de barris/dia

  • Irã: Fundador e peça-chave no Oriente Médio.

  • Iraque: Terceiro maior produtor da Opep, com reservas estratégicas.

  • Kuwait: Exportador relevante com forte influência regional.

  • Venezuela: Detentora das maiores reservas comprovadas do mundo.

  • Emirados Árabes Unidos: Principalmente Abu Dhabi e Dubai.

  • Argélia: Líder energético no Norte da África.

  • Líbia: Recupera produção após conflitos internos.

  • Nigéria: Maior produtor da África Subsaariana.

  • Gabão: Retornou à Opep em 2023 após saída em 1995.

  • Guiné Equatorial: Membro desde o ano de 2017

  • República do Congo: Integrou-se em 2018, reforçando a presença africana no grupo


A Opep+, por sua vez inclui países que cooperam em políticas de produção sem direito a voto.


  • Rússia: Segundo maior produtor global de petróleo, peça central na Opep+.

  • México: Exportador relevante nas Américas.

  • Azerbaijão: Ponte entre Europa e Ásia.

  • Malásia e Brunei: Líderes no Sudeste Asiático.

  • Omã: Produtor estratégico no Golfo Pérsico.

  • Bahrein, Sudão, Sudão do Sul e Cazaquistão: Contribuem com produção regional 




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