Inflação desestabiliza economia de grandes metrópoles ao redor do mundo e influencia diretamente na lista das cidades mais caras para se viver
O aumento da inflação desestabilizou o custo de vida em muitos países.
Uma pesquisa anual sobre o custo de vida revelou que os preços aumentaram 3,5% em 2021, em média.
Os preços dos bens e serviços em Tel Aviv são mais altos do que em qualquer outra cidade global.
Destruída pela guerra, Damasco, na Síria, mantém seu status de cidade mais barata do mundo para se viver.
Tel Aviv recebeu um título que poucos centros urbanos acolheriam após ocupar o primeiro lugar no ranking global da cidade com o maior custo de vida do mundo.
A cidade israelense desalojou os "vencedores" conjuntos do ano passado, Paris, Hong Kong e Zurique, no topo do índice de Custo de Vida Mundial 2021 da Economist Intelligence Unit, que reflete um período de 12 meses caracterizado por interrupções.
A inflação em Tel Aviv disparou com a pandemia, os desafios da cadeia de suprimentos e as mudanças nas taxas de câmbio elevaram os preços. Isso reflete um aumento global da pressão inflacionária que fez com que o índice registrasse seu maior aumento em cinco anos, com média de 3,5% ano a ano, em comparação com apenas 1,9% em 2020.
Como resultado, este ano houve uma espécie de sacudida. A moeda dinâmica de Israel, juntamente com o aumento dos custos de transporte e mantimentos, viu Tel Aviv saltar cinco lugares em relação ao ano passado, à frente de Paris e Cingapura como as segundas cidades mais caras para se viver.
Zurique caiu para o quarto lugar e Hong Kong para o quinto, saindo do primeiro lugar com Paris no ano passado.
A lista das 10 cidades mais caras é completada por Nova York em sexto lugar, seguida por Genebra, Copenhague, Los Angeles e Osaka.
Veja ranking:
