Aneel adia decisão sobre renovação da concessão da Equatorial Pará
- Redação

- 25 de jun.
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O tema estava previsto para ser votado nesta terça-feira (24) durante reunião da diretoria colegiada da agência, mas foi retirado de pauta mesmo após parecer favorável da relatora Agnes Costa

A decisão sobre a renovação da concessão da Equatorial Pará foi adiada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após pedido de vista do diretor Fernando Mosna. O tema estava previsto para ser votado nesta terça-feira (24) durante reunião da diretoria colegiada da agência, mas foi retirado de pauta mesmo após parecer favorável da relatora Agnes Costa.
A Equatorial Pará, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em todo o estado, possui contrato vigente até 2028.
Apesar da recomendação técnica pela renovação, a empresa enfrenta duras críticas da população paraense pela qualidade do serviço prestado. Interrupções frequentes, demora no restabelecimento do fornecimento e dificuldade no atendimento ao consumidor fazem parte das principais reclamações registradas.
Além dos problemas operacionais, o Pará aparece no topo dos rankings de tarifas mais caras do país. O custo da energia elétrica no estado é o mais alto do Brasil, segundo dados atualizados da Aneel, o que agrava ainda mais o descontentamento de moradores e empresários locais com a concessionária. Mesmo com essas condições, a análise da agência aponta que a empresa cumpriu os critérios técnicos exigidos para a renovação.
O pedido de vista suspende temporariamente o processo, que deverá retornar à pauta após reexame do diretor Mosna.
A decisão da Aneel é aguardada com expectativa, principalmente por setores que pressionam por uma revisão do contrato ou por medidas mais rigorosas diante da insatisfação popular com os serviços da Equatorial.
Na mesma reunião, a Aneel também adiou a análise da renovação da concessão da Enel Rio de Janeiro.
O contrato da empresa fluminense vai até 2026 e, assim como no caso paraense, a diretoria técnica recomendou a prorrogação após avaliação dos indicadores de desempenho e sustentabilidade financeira. Ambos os processos continuam em tramitação.
Publicado primeiramente em Folha do Progresso



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