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Aeroporto de Manaus terá apoio para aviões de grande porte na COP 30

Mesmo com a ampliação do Aeroporto Internacional de Belém, a organização do evento prevê o uso de estruturas em Manaus e Brasília para atender a demanda logística


Aeroporto Internacional de Manaus
Reprodução: 18 Horas

O Aeroporto Internacional de Manaus servirá como ponto de apoio para o estacionamento de aeronaves de grande porte durante a COP 30, que será realizada em Belém, com a participação estimada de 150 chefes de Estado. Além da expansão do Aeroporto Internacional de Belém, a organização do evento planeja utilizar aeródromos na região metropolitana, bem como estruturas em Manais e Brasília.


A visita do presidente Lula a Belém nessa sexta, incluiu o anúncio de investimentos significativos na infraestrutura local em preparação para a COP 30. O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, confirmou a antecipação da expansão do Aeroporto Internacional de Belém, com investimento de R$ 500 milhões, cuja entrega foi adiantada para agosto de 2025.


Essa decisão evidencia a importância do investimento na conectividade aérea da região Norte. A infraestrutura aeroportuária se mostrou elemento essencial para a realização de grandes eventos como a COP30, além de impulsionar a economia e o turismo regional.


Comparativo entre os aeroportos de Belém e Manaus


Os aeroportos internacionais de Belém e Manaus possuem papéis estratégicos distintos para a conectividade da Região Norte, especialmente diante da realização da COP-30. Enquanto ambos oferecem quatro destinos internacionais, as rotas refletem realidades diferentes.


O Aeroporto Internacional de Manaus conecta a capital amazonense a importantes centros da América Latina e dos Estados Unidos, com voos para Cidade do Panamá (Panamá), Fort Lauderdale (EUA), Ciudad Guayana (Venezuela) e Bogotá (Colômbia). Essas rotas evidenciam o papel de Manaus como um ponto de ligação com o continente americano, especialmente para o transporte de cargas e passageiros entre o Brasil e países vizinhos.


Já o Aeroporto Internacional de Belém se destaca por rotas que reforçam a conexão com a Europa e também com a América do Sul. Os voos para Lisboa (Portugal), Paramaribo (Suriname), Fort Lauderdale (EUA) e Caiena (Guiana Francesa, com conexão imediata para o Caribe e Paris) posicionam a capital paraense como um elo importante entre o Norte do Brasil e mercados europeus, além de facilitar o intercâmbio regional com outros países amazônicos e com o Caribe.


No cenário doméstico, Belém lidera em número de destinos, com 21 conexões que incluem importantes cidades paraenses, como Altamira, Breves, Marabá, Monte Dourado, Paragominas, Parauapebas Salinópolis e Santarém, além de capitais como, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, São Luís, Recife, Natal. Manaus, com 20 destinos nacionais, reforça sua importância para o interior do Amazonas, atendendo localidades como Tefé, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, além de capitais como Boa Vista, Porto Velho e Brasília.


Comparativo aeroportos de Belém e Manaus
Fonte: Vinci Airports e NOA - Elaborado por Belém Negócios

A diferença nos destinos internacionais destaca o perfil de cada aeroporto: Manaus como um hub para o continente americano e Belém como uma ponte entre a Europa e o Nordeste e o restante do Brasil. Essa conectividade será crucial durante a COP-30, quando o aeroporto de Manaus servirá como ponto de apoio logístico para aeronaves de grande porte, complementando a estrutura de Belém e reforçando a importância da Região Norte no cenário global.




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