Adversário de Trump confirma presença na COP30 em Belém
- Redação
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O governador da Califórnia, Gavin Newsom (Partido Democrata), confirmou que estará em Belém para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada entre 10 e 21 de novembro na capital paraense. A presença do democrata contrasta com a ausência do governo federal dos Estados Unidos, após o presidente Donald Trump decidir não enviar delegação oficial ao evento.
Em comunicado publicado na quarta-feira (5) no site oficial do governo da Califórnia, Newsom afirmou que continuará firmando alianças internacionais para impulsionar energia limpa e combater a poluição, mesmo sem apoio da Casa Branca.
“Enquanto o presidente dos Estados Unidos vira as costas para as pessoas e para o planeta, a Califórnia está firmando parcerias globais focadas na criação de empregos e na redução da poluição tóxica”, declarou o governador.
A Casa Branca, por sua vez, justificou a ausência. A porta-voz Taylor Rogers afirmou que o presidente “não colocará em risco a segurança econômica e nacional do país para perseguir metas climáticas vagas”, criticando acordos ambientais multilaterais.
Agenda no Brasil
Gavin Newsom chega ao país na próxima terça-feira (11). Antes de seguir para Belém, ele participará do Simpósio Global de Investidores do Instituto Milken, em São Paulo, onde discutirá transição energética e se reunirá com empresários brasileiros.
Na COP30, o governador deve se encontrar com líderes internacionais, pesquisadores e representantes de povos indígenas para debater políticas de energia renovável, mercados de carbono e soluções de preservação florestal.
A viagem ocorre após a parceria climática firmada em setembro entre Newsom e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que prevê cooperação em energia limpa e proteção da Amazônia.
Adversário de Trump e possível presidenciável
Gavin Newsom é considerado uma das principais vozes democratas na pauta ambiental e é cotado como possível candidato à Presidência dos Estados Unidos em 2028. Ele tem criticado publicamente a política energética do governo Trump, acusando-o de retroceder em compromissos climáticos e privilegiar produtores de petróleo.
Conteúdo publicado originalmente no site Pará Web News


