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5 Empreendedoras Paraenses Que Lideram Negócios De Sucesso

Atualizado: 9 de mar. de 2022

Conheça histórias inspiradoras sobre empreendedorismo feminino


10 Empreendedoras Paraenses Que Lideram Negócios De Sucesso: Debora Belarmino
Elas têm o empreendedorismo correndo na veia

O Dia Internacional da Mulher acontece no dia 8 de março. É uma data marcada pela luta feminina por direitos e igualdade de gênero. Um dia global que celebra as conquistas históricas, culturais e políticas das mulheres.


No mundo dos negócios, o empreendedorismo feminino é um das formas mais eficazes de apoiar o movimento e por isso tem ganhado cada vez mais destaque.



Apoiar negócios idealizados e comandados por mulheres, iniciativas de liderança feminina, incluindo a atuação das mulheres em altos cargos dentro de grandes empresas, são considerados avanços para um mundo corporativo mais igualitário.


Por isso, selecionamos 5 empreendedoras paraenses que se destacaram ao longo dos anos e estão à frente de negócios de sucesso.


A história, as dificuldades e os cases de sucesso. Confira:


1. Debora Belarmino


5 Empreendedoras Paraenses Que Lideram Negócios De Sucesso
Debora Belarmino é proprietária da Doceria Delalê

Formada em contabilidade pela UFPA, Débora Belarmino, paraense, 33, tem uma famosa rede de docerias, a Delalê. Com 4 unidades distribuídas nas cidades de Belém e Ananindeua, o negócio emprega atualmente 100 colaboradores diretos e indiretos. Seu carro chefe de vendas, o cupcake, tem com ela uma história de batalha e de conquistas. Mesmo com o apoio incondicional da família e oferecendo produtos ricos em sabor e beleza, engana-se quem acha que foi fácil para ela empreender.


Débora conheceu o doce através da internet. Em 2011, começou a fazer por hobby, para reuniões em família e entre amigos. A partir daí, as pessoas começaram a procurar por ela, perguntando se fazia por encomenda.


O negócio começou bem informal, atendendo contatos próximos. A divulgação era feita de boca a boca – as famosas indicações. Mas até então não era visto por Débora como um negócio e sim como uma renda extra.


Com os pedidos aumentando e o tempo cada vez mais dedicado aos doces, Débora percebeu que começou a ganhar mais dinheiro com os cupcakes do que com o emprego que tinha em uma factoring.


Observando a oportunidade nas mãos, começou a planejar a idealizar um antigo sonho. Antes, com a intenção de conhecer melhor o ramo e ter uma bagagem de conhecimento, fez um curso de confeitaria de um mês no Rio de Janeiro e retornou à cidade decidida a arriscar.


"Ainda não sabia se era isso que eu queria pra minha vida. Mas o meu maior sonho sempre foi trabalhar pra mim mesma, ter o meu próprio negócio. Sempre tive essa ideia na cabeça desde criança. E, por mais que a minha família, na época, não fosse uma família empreendedora, eu sempre tive interesse no empreendedorismo", relembra ela.


No começo, o maior desafio para Débora foi entender o negócio. Sabia que tinha um ótimo produto, mas não possuía um planejamento definido e havia pouca familiaridade com a gestão.



Ao abrir as primeiras lojas, durante muito tempo, ainda se manteve no chão de fábrica, no operacional, deixando um pouco de lado a parte administrativa, principalmente por falta de tempo, pois até então, toda a produção tinha que passar por ela.


Débora sempre se preocupou com a qualidade dos seus produtos. O negócio vai fazer dez anos no dia 9 de março, mas somente há três anos, a empresária conseguiu, digamos, sair da cozinha.


"Hoje eu tenho uma equipe bem estruturada, formada para atender todos as etapas, desde a produção às vendas. O negócio já funciona sozinho. Consigo viajar, dedicar mais tempo para mim".


Os planos para o futuro são muitos. Ainda tem desafios pela frente. Mas isso não significa que o caminho se tornou fácil.


Quando Débora precisa fazer grandes mudanças, ainda sente a responsabilidade, um sentimento diferente a cada decisão. Mas isso tudo parece ser a forma que ela, como mulher, encontrou para conduzir o negócio.


Perguntada qual é a sua maior conquista, ela responde:


"Eu não consigo pontuar uma conquista. Mas é muito gratificante ter uma marca reconhecida regionalmente e ouvir o feedback positivo das pessoas".


2. Maiza Marques e Mayra Macedo


5 Empreendedoras Paraenses Que Lideram Negócios De Sucesso
Irmãs gêmeas e sócias em um negócio de telecom

Ao conversar com Maiza Marques, 43, percebe-se facilmente que ela é uma exímia vendedora. Conhece muito bem o seu produto, o mercado que atua, a tecnologia em torno da telecom (o novo 5G que vem por aí) e sabe como ninguém contar a sua própria trajetória, o seu background.


Maiza está agora em uma posição confortável de liderança. Com a sua irmã gêmea Mayra Macedo, empreenderam em um ramo de negócio maciçamente comandado por homens. No entanto, hoje estão à frente das principais decisões e, muitas vezes, são as que proferem a última palavra na mesa de reunião.


A empresa das irmãs, a Voicecon, é genuinamente paraense (Mayra faz questão de enfatizar), tem 11 anos de estrada, gerencia mais de 1,3 milhão linhas empresarias, atende 13 estados no país e sua matriz está instalada em São Paulo, sendo a operação fixada em Belém, Pará.


Como essa história de sucesso começou?


Certamente não foram só suas habilidades em vendas que a tornaram uma empreendedora desse nível. Maiza, na verdade, soube exercitar a observação. Ao longo de seus anos como executiva em uma multinacional, ela percebeu que...


  • O mundo masculino é fascinado pela hierarquia

  • O ambiente profissional é extremamente competitivo

  • E pouco aberto a novas ideias



Ela conta:


"Já tive casos de clientes não quererem negociar comigo, unicamente por eu ser mulher. E é horrível perceber isso. Tudo o que eu passei nesse mercado e imagino que mulheres também passam em outros, eu tento não replicar na minha empresa".


Perguntada sobre os diferenciais de um negócio liderado por mulheres, Maiza destaca:


  • É mais humanizado

  • Horizontal

  • O ambiente é pensado para os funcionários

  • A mulher empreendedora é mais aberta para sugestões e novas ideias


"Eu posso pontuar o que implantei no processo da minha empresa. Hoje não sou eu que digo o que tem que ser feito, eu oriento. De 15 em 15 dias, temos reuniões onde avalio os indicadores. Quando algo não está funcionando, estimulo a equipe com observações. Mas, no final, quem cria o processo é a equipe. Com isso, eu consigo dar autonomia e isso é muito raro", explica ela.


Conversando com seus antigos colegas, é frequente a empresária ouvir comentários como: "isso não tem onde eu trabalho". Exemplo que o empreendedorismo feminino é fortemente inovador.


"A gente tem essa visão"


Marques relembra que já teve casos de colegas que foram demitidas após ficarem grávidas.


"De certa forma homens não conseguem entender a gravidez. A gente tem essa visão. Houve um caso de uma funcionária minha que se afastou por conta própria após se tornar mãe. Depois de um tempo, reabrimos uma vaga e eu pensei nela. Ela disse que não conseguiria vir a empresa pois não tinha com quem deixar o filho. A partir daí, criamos um cargo específico na empresa que atende justamente esse perfil. A funcionária trabalha de casa e só vem uma vez por semana ao escritório. Ela continua conosco".


Priscila Santos


5 Empreendedoras Paraenses Que Lideram Negócios De Sucesso
Priscila Santos, empreendedora visionária do mercado de agronegócios

"Sou engenheira agrônoma e empreendedora com MUITO orgulho".


É assim que Priscila Santos, 31, se apresenta. A paraense começou a empreender em 2017. Mas o que deveria ser somente uma empresa de consultoria agrícola, logo se tornou um leque de empreendimentos de sucesso.


Priscila não poupa esforços para transformar uma oportunidade em um negócio. Assim que percebe que pode criar algo que vai potencializar e diversificar a sua trajetória como empreendedora, não pensa duas vezes.


É claro, após analisar minunciosamente.


Entre as empresas que criou, estão:


  • A AgroPrimer, uma empresa de consultoria agrícola que atua no mercado do Pará e Amapá

  • A AgroIndicus, um marketplace de produtos agrícolas

  • E ainda, a Ouro Verde Agrícola, uma propriedade que produz alimentos saudáveis, numa pegada orgânica e sustentável

Priscila destaca também uma sociedade que tem com a Ondrone, uma agrotech, startup que oferece soluções tecnológicas através de drones.



Não satisfeita, Priscila também é gestora de uma empresa nacional, onde realiza consultoria para empresários de agronegócios, representando atualmente o Pará e o Amapá.


Com tantos negócios operando, dá para perceber que Priscila é claramente do tipo apaixonada pelo o que faz.


"Eu sou realmente apaixonada por trabalho. Não consigo passar um dia sem estar empreendendo, incentivando, inclusive outras meninas que estão começando no mercado, em outras empresas", afirma ela.


A aptidão pelo empreendedorismo nasceu ainda na faculdade, através do sonho de ser reconhecida profissionalmente, de criar um negócio de sucesso e que conseguisse atender a demanda de produtores do Estado.


Priscila acredita que o empreendedorismo está correndo no seu sangue e das pessoas que escolheu construir parcerias.


"Estamos mais envolvidas do que nunca em ser empreendedoras, em desenvolver um trabalho de excelência em campo para o agro paraense. E isso me deixa muito feliz por poder contribuir para a sociedade, através da minha perspectiva de business".


Tatiana Sinimbu


De arquiteta a inventora especializada no jambu

Quem diria que alguém poderia criar produtos tão diversificados a partir de um único ingrediente amazônico?


Foi isso que ela fez.


Tatiana Sinimbu, arquiteta paraense, atualmente fazendo Mestrado Profissional em Engenharia Química Industrial na Universidade Federal do Pará (UFPA), mudou totalmente seu foco, para se dedicar ao empreendedorismo, mais especificamente ao jambu, uma planta amazônica de propriedades incomuns.


Com um olhar feminino, atento e sempre em busca de solucionar problemas, Tatiana se tornou uma inventora de sucesso.


A partir do jambu, ela criou os seguintes produtos:


  • A Flor do Jambu em conserva, usado para uma infinidade de receitas

  • A Cachaça Sinimbu, uma bebida feita de jambu, mais suave do que as concorrentes, e que tem o perfume do cumaru entre as características adicionadas

  • E o seu grande sucesso, o Tremidão Sinimbu, um concentrado da flor do jambu, usado como estimulante sexual, podendo inclusive ser usado em drinks


"O Tremidão é um concentrado de jambu, que se transformou no amor da minha vida. É uma gota da Amazônia que leva a sensação do jambu com praticidade para uma experiência única. Ele pode ser usado no corpo, no sexo, no drinque, onde você quiser, o céu é o limite. Só com um litro de jambu consigo fazer milhares de pessoas sentirem a sensação do jambu”, explica Tatiana.


A empresa Jambu Sinimbu, idealizada e liderada por ela, vende os produtos no site flordejambu.com e também comercializada diretamente nas redes sociais.


"Hoje em dia, eu vejo que se fechou um ciclo na minha vida e nasceu outro muito

melhor. Eu achava que eu amava o meu ciclo passado, mas, realmente, eu amo o

atual. Eu achava que aquilo era amor, mas amor, realmente, eu estou descobrindo

agora pela Jambu Sinimbu”, revela.


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